Por Snildes Valdas
Há um século o
avô dessa mulher e o pai desse homem mediam suas forças no extenso território
da caatinga nordestina. Um, entitulado ‘governador do Sertão’, comandava seus
cabras com valentia e destemor – era Virgulino Ferreira, o maior cangaceiro que
o Brasil já viu; o outro era o coronel João Bezerra, um intrépido comandante de
volante, que perseguia o primeiro e seu bando. Exemplos da dureza daqueles
tempos, eles foram dois homens de fibra, um buscando a justiça ao seu modo e
fazendo do cangaço um modo de vida; outro incumbido pela lei de por um fim no
cangaço.
Atualmente, a
escritora e pesquisadora Verra Ferreira e o também pesquisador Paulo Brito se
encontram em bancadas de debate para levar ao público, que ainda se encanta com
o cangaço, as verdades que formataram uma das histórias mais lidas, vasculhadas
e polemizadas do mundo.
Hoje eles se abraçam para buscar e contar a verdade, coisa inimaginável no universo vivido por Lampião e João Bezerra.
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