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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

A MORTE DE CALAIS Fontes: Teófilo Pires (ex-volante) e João de Sousa Lima


Do acervo do Marcos Santos

Calais, um cabra bem famoso por se "envultar" com o poder das rezas, cabra cujo a volante tinha raiva por ele escapar em meio aos tiroteios e sumir.

o soldado Teófilo Pires estava em companhia de outros três soldados (Gregório Silvino do Nascimento, João Crisipa e Raimundo Soares) no ano de 1937, adentraram o Raso da Catarina, perto da fazenda Marruá.

Teófilo escutou um barulho, e achou parecido com o barulho de alguém cavando batata de umbuzeiro, e avisou aos companheiros.

Gregório que estava no comando não deu ouvidos, mas Teófilo voltou para o local seguindo os rastros, e viu o cangaceiro Calais cavando com uma espécie de lajota. O soldado então se aproveitou do barulho para se aproximar, quando estava a onze passos, Calais limpou a terra que estava em suas pernas e pegou o mosquetão e atirou em um soldado que se aproximava.

Teófilo então dispara um tiro na cabeça de Calais, e ele agoniza; o soldado percebe então um patuá, e tira o patuá, então Calais morre.

Teófilo ainda disse que tinha seis mil reis com Calais, além de ouro e prata.


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