Do acervo do Marcos Santos
Calais, um
cabra bem famoso por se "envultar" com o poder das rezas, cabra cujo
a volante tinha raiva por ele escapar em meio aos tiroteios e sumir.
o soldado
Teófilo Pires estava em companhia de outros três soldados (Gregório Silvino do
Nascimento, João Crisipa e Raimundo Soares) no ano de 1937, adentraram o Raso
da Catarina, perto da fazenda Marruá.
Teófilo
escutou um barulho, e achou parecido com o barulho de alguém cavando batata de
umbuzeiro, e avisou aos companheiros.
Gregório que
estava no comando não deu ouvidos, mas Teófilo voltou para o local seguindo os
rastros, e viu o cangaceiro Calais cavando com uma espécie de lajota. O soldado
então se aproveitou do barulho para se aproximar, quando estava a onze passos,
Calais limpou a terra que estava em suas pernas e pegou o mosquetão e atirou em
um soldado que se aproximava.
Teófilo então
dispara um tiro na cabeça de Calais, e ele agoniza; o soldado percebe então um
patuá, e tira o patuá, então Calais morre.
Teófilo ainda
disse que tinha seis mil reis com Calais, além de ouro e prata.
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