Por Sálvio
Siqueira
O sangramento
das pessoas na época do cangaço diferencia-se de outros tipos dessa mesma
execução.
Citando como
exemplo, aqueles que foram condenados à morte no final da Guerra de Canudos,
sua garganta era cortada horizontalmente. O executor da pena, o carrasco,
posicionava-se por trás da vítima e, colocando os dedos polegar e maior de
todos nos orifícios da narina da mesma, forçava para até que a cabeça fica-se
totalmente para trás e sua face para cima, em direção as nuvens. Em seguida,
com uma faca afiada na outra mão, fazia com que a lâmina começa-se a fazer uma
incisão junto a uma das jugulares, artéria e veia, passando pela traqueia e
findava seu percurso depois da outra artéria e veia do pescoço (artérias
Carótidas e veias Jugular esquerda e direita respectivamente).
A forma,
maneira, do sangramento no cangaço foi ímpar. Diferentemente daquela descrita
acima, era usado um punhal de lâmina longa, o qual era penetrado na
‘saboneteira’ da vítima, esse local é uma pequena saliência entre o músculo
Trapézio e o osso da Clavícula, do seu lado esquerdo. A Lâmina longa, exclusiva
para sangrar, tinha 65 cm de comprimento mais o cabo, que tinha por volta de 15
cm, ficando o instrumento completo com, mais ou menos, 80 cm de comprimento.
Conselheirista, ao
lado de membros do Exército, não se curvou frente à morte, em 1897
ABAIXO,
MOSTRAREMOS MAIS OU MENOS COMO SE DAVA A AÇÃO DEMONSTRADA PELO
PESQUISADOR/ESCRITOR FEDERICO PERNAMBUCANO DE MELLO, SENDO QUE, A POSIÇÃO EM A
MÃO SEGURA A ARMA BRANCA, EM NOSSO ENTENDER, ESTÁ ERRADA. (Mais lógico e
permitindo uma maior força empregada é segurar o cabo com o polegar para cima,
pois a força exercida será no sentido vertical para baixo)
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