Esta capelinha
em ruínas, localizada nos arredores da Lagoa do Tingui, sertões de Poço
Redondo, faz parte do roteiro da Chacina do Couro, um dos episódios mais
dramáticos e sangrentos do Cangaço, quando a 13 de junho de 32 o cangaceiro
Gato (juntamente com Suspeita, Medalhão, Azulão e Cajueiro) assassinou, num só
dia, nada menos que sete inocentes sertanejos. Os dois primeiros mortos
(Antônio Monteiro e o menino Galdino) perderam suas vidas neste local, onde
hoje repousam os escombros de uma triste e terrível história sertaneja. Três
cruzes são avistadas, mas pelo fato de que a maior fazia parte do contexto da
capelinha. Em julho, as pegadas dos turistas e pesquisadores estarão por aí.
Quem quiser participar basta entrar em contato com o documentarista Aderbal
Nogueira. Assim, nos dias 29 e 30 de julho, Poço Redondo se tornará num livro
vivo para o conhecimento da história cangaceira nos sertões sergipanos do São
Francisco.
Rangel
Alves da Costa , Escritor, pesquisador, membro da Academia Sergipana
de Letras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário