Por Hélio Xaxá
Poetas da fria modernidade
Não deixem morrer a poesia imortal
Não exaltem amor à novidade
Não partam meu coração de metal.
Exaltem, sim, à mulher amada
Que os guardam, quente, no abraço
Reneguem à máquina gelada
Não cortem o meu coração de aço.
Do corpo, à distância, o calor
Fios, cabos, satélites... Universos.
Tal coração não percebe a dor...
Pobres poetas, à imagem do amor
Não recitam, mas digitam versos
Ante os frios olhos do computador.
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