Por Leandro Cardoso
Sousa
Neto, Antônio Amaury e Dr. Leandro Cardoso Fernandes
O
TROPEL DE LAMPIÃO
No
sertão de Pernambuco
Cavalgou um grupo alado,
Avante, gritando vivas,
Antonio e Livino do lado.
Cavalgou um grupo alado,
Avante, gritando vivas,
Antonio e Livino do lado.
De
onde vinham, não sei!
Prá onde vão, quem sabe?
Só sei que onde passarem,
Talvez o mundo se acabe.
Prá onde vão, quem sabe?
Só sei que onde passarem,
Talvez o mundo se acabe.
Mandando
n´aquela gente
Tinha um rei d´um olho só;
A grande coroa de couro,
Coberta de sangue e de pó.
Tinha um rei d´um olho só;
A grande coroa de couro,
Coberta de sangue e de pó.
Não
se viu tanta riqueza,
Nem nos bancos do Recife,
Como a que tinham na testa,
E na bandoleira do Rifle.
Nem nos bancos do Recife,
Como a que tinham na testa,
E na bandoleira do Rifle.
Arreda
daí, Severino!
Vai pra junto do teu pai.
Pois, onde passa essa gente,
O mato não cresce mais.
Vai pra junto do teu pai.
Pois, onde passa essa gente,
O mato não cresce mais.
Passou
e sumiu na poeira,
Aquele doido grupo alado,
Deixando n´aqueles pobres,
o coração aliviado.
Aquele doido grupo alado,
Deixando n´aqueles pobres,
o coração aliviado.
(Leandro
Cardoso Fernandes)
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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