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terça-feira, 14 de junho de 2016

FOTOS DA MAIORIA DOS LUGARES EM QUE LAMPIÃO VISITOU DURANTE A MARCHA PARA MOSSORÓ.

Por Geziel Moura

No dia em que Mossoró (RN) demarcou, em sua história, como a principal resistência, norte rio-grandense, ao cangaço, tenho uma tese: “A invasão, frustrada, de Lampião a Mossoró, forjaram outras formas de cangaços lampiônico”.

Nessa direção, a resistência do povo mossoroense, em termos históricos, não foi a primeira imputada, a grupos de pessoas contra Lampião, um bom exemplo, ocorreu em 15 de maio de 1927 no ataque a, então, Vila de Belém do Arrojado, atualmente Uiraúna (PB). Provavelmente, a condição logística e de defesa, para o povo da vila, era mais frágil do que se configurou em Mossoró, e Lampião não conseguiu seus objetivos, naquele pequeno lugar da Paraíba.

Do ponto de vista pecuniário, mesmo sem receber a quantia de 400 contos de réis, Lampião não saiu do “Projeto Mossoró” com os bornais vazios, pois o que ele acumulou, desde sua entrada no Canto do Feijão (PB), até sua retirada para o Ceará, mostrou que neste quesito, a empreitada foi satisfatória.

A grande perda de Colchete e, principalmente, Jararaca, não se constituiu, em termos práticos, resistência ao avanço do cangaço nordestino, foi mais um companheiro, cuja reposição viria depois.

Assim, penso o acontecimento de 13 de junho de 1927, como ruptura na história, cujos desdobramentos produziram outros modos de visibilidades do cangaço, não que o discurso, sobre este, tenham mudado, porém, tais discursos, produziram elementos diferentes.

Após Mossoró, o cerco a Lampião se intensificou, principalmente pelas volantes pernambucanas, cearenses e paraibanas, o que levou o capitão Virgolino, no ano seguinte, a cruzar o rio São Francisco às terras baianas, inaugurando a chamada, segunda fase, cuja arquitetura do movimento, se diversificou e favoreceu o aparecimento de outro cangaço, dentre os quais, a criação dos subgrupos, a divisão de região para as atuações dos subgrupos, a entrada das mulheres no bando, a intensificação da estética e da arte nos trajes e equipamentos dos cangaceiros, mudanças no “Modus operandi”, precisamente, na formação de rede de informantes e coiteiros, além da maneira de angariar valores, para o sustento da tropa.

SEGUE, IMAGEM DA MAIORIA DOS LUGARES, EM QUE LAMPIÃO, VISITOU DURANTE A MARCHA PARA MOSSORÓ.






















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