Acervo da Analucia Gomes
Nunca vi um Capitão fazer tanto Coronel estremecer. Melhor dizendo, vi sim:
Lampião. Sim, ele mesmo, o rei do cangaço. Desde que o padre Cícero, então
prefeito de Juazeiro do Norte, Ceará, outorgou ao cangaceiro Virgulino Ferreira
da Silva a patente de Capitão – mesmo sem ele nunca ter sequer sentado praça -
muitos coronéis do sertão nordestino passaram a pensar duas vezes antes de
praticar qualquer desatino contra fulano ou sicrano. Bonzinho ele não era, não
senhor. Empesteado talvez definisse melhor o seu temperamento. E era brabo. De
uma brabeza que só vendo...
Os macacos – assim os cangaceiros chamavam os
policiais que os perseguiam – sabiam muito bem que tal fama tinha sólidos
fundamentos. Macaco nenhum cometia o atrevimento de subestimar a fama de
Lampião. Mas nem a poder de reza!
A cada investida de Lampião e seus asseclas a
Polícia tentava arregimentar homens e formar uma força volante para sair no
encalço dos cabras. Mas a fama de Lampião já se propagara por muitas léguas,
alcançando o povoado seguinte.
Fonte: brasilescola. uol.com.br
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