Por Clerisvaldo B.
Chagas, 12 de agosto de 2016 - Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.559
Eita véi,
vamos seguir à moda! Pressionados pelo carinho de avós, fomos prestigiar a
festinha do nosso neto Davi na escola da Ponta Verde. Ê rapaz, coisa boa danada
para quebrar a rotina com outros cuidados. A atenção para os pais foi ótima,
mas também havia pai dos pais e mãe das mães, no ruidoso evento. Pense
compadre, voltar a ser criança no meio daqueles pingos de gente! Danadinhos!!!
Fizeram tudo como havia sido ensaiado; cada turminha chegava pela ordem e fazia
suas apresentações. Os pais corujas cercavam os filhos e não cansavam de
aplaudir sob imensa bateria de fotos em todos os ângulos.
Ali pertinho
do mar de Maceió, a maresia salga e batiza a essa geração que vem aí, exigindo
um mundo melhor de se viver. E tudo passa pela cabeça dos mais velhos, desde os
tempos das escolas iniciais até a guia dos mais jovens. E aquele que ainda traz
a humildade à flor da pele, não deixa também aprender novas lições ao entrar
nos batentes da escola. Estão lá, escritas nos cartazes, nos panfletos, na
lucidez das mestras, para todos... Até para os corações endurecidos.
E ainda no
meio daquela gostosa algazarra, vamos no deliciar com o lanche oferecido, com
as músicas e com os presentes ofertados pela gurizada.
A comemoração
do Dia dos Pais parece mesmo uma boa ideia que faz esquentar os corações. Não
podendo ir à festa dos dois netos, pela distância, pelo menos se mede um bom
tamanho chegando a um deles. E vamos ficando mole, mole, pois nada mais
dobrável de que avós.
E os meus
netos Davi e Guilherme irão trilhar caminhos que somente Deus os conhece, mas a
confiança e a fé dos mais velhos chegam juntas ao Mestre dos Mundos.
Afinal, Deus é
Deus! Louvemos o Dia dos Pais.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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