Maria Ferreira
de Queiroz era a sétima irmã de Virgolino também nascida no Sítio
Passagem das Pedras, zona rural de Serra Talhada, Pernambuco, às margens do
Riacho São Domingos. Recebeu o apelido de Mocinha e chegou aos 102 anos
de idade sendo chamada de Mocinha.
Foto
das ruínas da casa onde nasceu Lampião, no livro !Lampião, cangaço e Nordeste”,
de Aglae Lima de Oliveira, pág. 33, Edições O Cruzeiro, Rio, 1970.
Ela não viveu o Cangaço, mas acompanhava a
vida perigosa do irmão famoso. Confessou, que só esteve com ele apenas uma
única vez quando sua fama ultrapassava fronteiras. Para ela, Lampião “era tudo”
e nunca se conformou com o seu assassinato.
”Mataram ele como se mata um
bicho, e isso não se faz com ser humano”.
Como toda
biografia dos cangaceiros é controvertida, a de Mocinha não foge à regra, mesmo
sem ter entrado no bando, pois há contradições com relação a sua idade. Ela
tinha dois documentos com datas diferentes no ano de nascimento. Um, de 1910 e
outro de 1906. Assim, ela teria morrido com 106 anos e não aos 102 como foi
divulgado.
Estava morando
em São Paulo, no bairro de Santana na companhia de dois filhos: Expedito e
Valdeci. Em 2009, dona Mocinha teve uma grande alegria, veio ao Recife conhecer
parte dos descendentes dos Ferreira. Eram sobrinhos, primos, netos e bisnetos.
Foram cinco dias de confraternização. Entre as netas, Sandra Queiroz, da
Polícia Civil.
Dona Mocinha
morreu em 2012 de insuficiência pulmonar.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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