Material do acervo do pesquisador José João Souza
DIÁRIO DE PERNAMBUCO:
Em 1953, após uma série de reportagens de O Cruzeiro, de ampla repercussão em todo o país, o deputado Miguel Mendonça, da Assembleia Legislativa de nosso estado, foi à tribuna e lançou veemente protesto, Entre outras palavras, disse aquele parlamentar:
“A manutenção das cabeças humanas insepultas e sua exibição ao público, sobre ser, em si mesmo um ato monstruoso e de inaudita selvageria e um grave ultraje à dignidade da pessoa humana”.
Com a solidariedade da Câmara Municipal do Recife e da imprensa de nossa capital, a Assembleia Legislativa encaminhou ao Ministério da Justiça um pedido, no sentido de que fossem sepultadas as cabeças de Lampião e seus comparsas.
FOLHA DE SÃO PAULO:
Há vários fatos curiosos envolvendo a história da suposta morte de Lampião. Um deles é que sua cabeça ficou 30 anos, seis meses e nove dias insepulta, aguardando pronunciamento da Justiça.
Só foi enterrada em fevereiro de 1969, no cemitério Quinta dos Lázaros, em Salvador, depois que a Presidência da República (governo Costa e Silva) o indultou.
Durante todo esse tempo, foi exibida para estudantes e curiosos. E só foi submetida a um exame necrológico quatro dias depois do degolamento em Angico.
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