Por José Di Rosa Maria
O poder escraviza a indigência
Por soberba e sem dó tem quem procure
Evitar que o bem comum perdure
Nas pessoas supridas de carência.
O orvalho das nuvens da prudência
Fortalece o videira da bondade
E a voz que demonstra autoridade
Cala a voz da razão da mendicância
Quem se nutre do trigo da ganância
Desconhece o sabor da caridade.
A pessoa que banha-se de poderes
Limpa o sujo nas suas vítimas limpas
Tira suas vantagens mais supimpas
Do suor e sofrer dos pobres seres
O poder de que rege os afazeres
De que faz para ter dignidade
Disfarçado de dono da verdade
Se orgulha da própria dominância
Quem se nutre do trigo da ganância
Desconhece o sabor da caridade.
Quem mantém-se do sangue dos plebeus
Por não ter coração não se espreita
Caridade não falha quando feita
Mas império sem fim só o de Deus!
Quem apenas tem olhos para os seus
Interesses, não tem humanidade
Tem apenas no âmago a vontade
De ter altos padrões de importância
Quem se nutre do trigo da ganância
Desconhece o sabor da caridade.
Autor: Jose Di Rosa Maria
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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