Por José G. Diniz
Sou matuto do interior
E nunca senti vergonha
Tomava chá de pepaconha
E curava a minha dor
Um sabia era o meu cantor
O papagaio dava palestra
E abraça a nossa medida
Leite de pinhão curou a ferida
Que tinha na perna destra
Sou paraibano e sertanejo
Beradeiro nascido na roça
Pé rachado da mão grossa
Mordido pelo percevejo
Tomei coalhada, comi queijo
Feito do leite da cabra preta
Chupei limão não fiz careta
Sofri picada de uma aranha
Brinquei jogando castanha
Ganhei sem fazer mutreta.
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