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domingo, 22 de fevereiro de 2015

ASSIM COMO LAMPIÃO, CORISCO TAMBÉM FOI TRAÍDO.

Material do acervo do pesquisador do cangaço Adauto Silva

Quando se publica essas imagens, uma pergunta que sempre vem à tona, é, como um homem, como Corisco, experiente com tantas emboscadas, fugas, revanches, poderia se deixar localizar, tão facilmente pelo Tenente José Rufino.

Teria sido traído, assim como foi o seu compadre Lampião?


Até agora, sabia-se que o filho do velho Pacheco tinha inocentemente denunciado o paradeiro de Dadá e Corisco, assim como o cangaceiro Velocidade também o fizera poucos antes, para amenizar seus crimes.

Afirmam os estudiosos do cangaço que quando o cangaceiro Velocidade entregou-se à polícia, abriu a boca dizendo: "- Corisco não se entrega porque a mulher não deixa".

Mas, como chegou o Zé de Rufino até ali?

Dadá e Corisco, no momento em que resolvem abandonar as armas e empreender fuga, se dirigem à fazenda do seu "coiteiro" Cel João Maria, irmão do Cel Liberato na cidade de Pedro Alexandre - BA, a qual faz divisa com Sergipe e Bahia. Relatam suas intenções, depondo de suas armas e trajes do cangaço, para assumirem a personalidade de pessoas comuns. 

Na confiança que tinham no "coiteiro", expõem todas as riquezas em ouro e dinheiro vivo que traziam, e põem para secar, em razão de terem sido molhadas, precisam deixar os embornais do cangaço e ser guardados em malas para empreender viagem.


Acontece que após a partida, o Cel "amigo e coiteiro" com medo de represálias, procura o Tenente José Rufino e entrega o casal de cangaceiros, que outrora protegia, despertando assim, a cobiça desse volante, matador de cangaceiros, em toda a riqueza que traziam o casal, adquiridos durante a campanha de saques e doações no cangaço.

Contam que dois quilos de ouro e 300 contos de réis.

Fonte: Confissão da Dadá !

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Realmente tem sentido o que afirma o autor do texto, já que os cangaceiros haviam abandonado as suas armas, e sem elas, qualquer um volante tinha condições de prendê-los, ou até mesmo matá-los, como fez o tenente Zé Rufino com o casal de cangaceiros. 

Vale lembrar ao leitor que esta é a minha opinião, e não tem nenhum valor para a literatura lampiônica.  

Fonte: facebook
Página: Adauto Silva

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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