Maria do cangaceiro Jurity
Esta foto pertence ao acervo do escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima - http://www.joaodesousalima.com
Infelizmente o cangaço deixou nessa mulher traumas e sequelas que nem mesmo o tempo foi capaz de apagar.
Morreu levando consigo muitos conhecimentos e histórias que presenciou e vivenciou enquanto acompanhava seu companheiro.
NAS QUEBRADAS DO SERTÃO.
ADENDO - Postado no:
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Para quem ainda não conhecia o cangaceiro Jurity aqui está ele. Durante o período do cangaço não foi só mar de rosas para os cangaceiros, porque alguns desses delinquentes foram barbaramente assassinados de forma desumana. Mas para mim, o cangaceiro que mais sofreu no momento da morte, foi o Jurity.
Sargento De Luz
O escritor
Alcino Alves Costa diz em seu livro "Lampião Além da Versão - Mentira e
Mistérios de Angico” que uma das autoridades mais perversa e sanguinária foi
Amâncio Ferreira da Silva, que os cangaceiros já com documento de Soltura, ele
os perseguia só para ter o prazer de matá-lo.
Diz o
escritor: "Amâncio Ferreira da Silva era o verdadeiro nome do
sargento De Luz. Nascido no dia 11 de agosto de 1905, este pernambucano
ainda muito jovem arribou para o Estado de Sergipe, indo prestar os seus
serviços na polícia militar sergipana. Os tempos tenebrosos do banditismo
levaram De Luz para o último porto navegável do Velho Chico, o arruado do
Canindé Velho de Baixo. Por ser um militar extremamente genioso, violento
e perverso, ganha notoriedade em toda linha do São Francisco e pelas
bibocas das caatingas do sertão. Dos tempos do cangaço ficou na história,
e está registrada no livro “Lampião em Sergipe”, o espancamento injusto
que ele deu no pai de Adília e Delicado, o velho João Mulatinho,
deixando-o para sempre aleijado".
Continua o
escritor: "Um de seus maiores prazeres era caçar ex-cangaceiro para
matá-los sem perdão e sem piedade. Foi o que fez com Juriti, prendendo-o
na fazenda Pedra D`água e o assassinando de maneira vil e abjeta jogando-o
em uma fogueira nas proximidades da fazenda Cuiabá. Foi em virtude de
desavenças com o seu sogro, o pai de Dalva, sua esposa, que naquele dia 30
de setembro de 1952, quando viajava de sua fazenda Araticum para o Canindé
Velho de Baixo, se viu tocaiado e morto com vários tiros. Morte atribuída
ao velho pai de Dalva, o senhor João Marinho, proprietário da famosa
fazenda Brejo, no hoje município de Canindé de São Francisco".
Continua o
escritor: "Diz a história que João Marinho foi o mandante, chegando
até ser preso; e seu genro João Maria Valadão, casado com Mariinha, irmã
de Dalva, portanto cunhado de De Luz, ainda vivo até a feitura desse
artigo, com seus 96 anos de idade, completados no mês de dezembro de 2011,
foi quem tocaiou e matou o célebre militar e delegado que aterrorizou
Canindé e o Sertão do São Francisco. Foi o sargento De Luz o matador
de Manoel Pereira de Azevedo, o perverso e famoso
Juriti. Manoel Pereira de Azevedo era um baiano lá das bandas do
Salgado do Melão. Um dia arribou de seu inóspito sertão e viajou para as
terras do Sertão do São Francisco, indo ser cangaceiro de Lampião,
recebendo o nome de guerra de Juriti”.
Fonte: facebook
Página: Geraldo JúniorO Cangaço
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Pois é Pesquisador Mendes e Geraldo Júnior, cada um que passou pelas veredas tenebrosas do cangaço, tem uma maneira de reagir porque sabe o que sentiu na pele. É o caso de Maria de Jurity que morreu sem passar para ninguém parte da história do cangaço.
ResponderExcluirAntonio Oliveira - Serrinha