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terça-feira, 22 de novembro de 2016

FOGO DA SERRA GRANDE – 90 ANOS DE UMA CHAMA QUE CONTINUA ACESA NOS SERTÕES.

Por Anildomá Willans de Souza

No dia 26 de novembro de 1926 o Grupo de Lampião impôs uma verdadeira derrota a Policia Militar de Pernambuco, quando mediram forças no confronto sangrento, em plena caatinga. 90 anos após o chamado FOGO DA SERRA GRANDE, ainda ecoa os estampidos das armas  na Literatura de Cordel, nos versos dos violeiros.


FOGO DA SERRA GRANDE – O bando de Lampião já percorrera palmo a palmo os sertões de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, contudo não se afastava por muito tempo de sua terra natal, Villa Bella.

Estava Lampião arranchado na fazenda Carrapicho, quando foi informado de toda movimentação da polícia, que indicava tratar-se de uma grande ação contígua que iriam perpetrar, seguramente, contra ele. Era a oportunidade aguardada para acabar com seus inimigos de uma única tacada, inclusive fazer seu grande espetáculo em técnicas de guerrilha, humilhando todo poderio bélico das forças do governo.

Para ter certeza que atrairia a polícia, Lampião sequestrou dois representantes comerciais que desciam a serra de Triunfo num Ford 1924, em direção a Villa Bella: um da Companhia Souza Cruz e o outro da Stand Oil. Liberou o primeiro, José Benício de Souza, para ir a cidade buscar o resgate do segundo, Pedro Paulo Magalhães Dias, porém conhecido nos locais que trabalhava, por Mineiro Dias, por ser de origem do estado de Minas Gerais, e seu sotaque que chamava a atenção de todos.

Lampião agora tinha um trunfo atrativo que chamaria a polícia para o terreno que achasse melhor: um representante de uma empresa importante, nada mais precioso neste momento. Em marcha avançada, três filas indiana, distante quinze braças uma da outra, a do centro ia Lampião e Mineiro Dias, na vanguarda da tropa, da direção da fazenda Varzinha. Ao chegarem à localidade Poço Redondo prenderam Silvino Liberalino e na mesma pisada, já dentro de Varzinha, foi preso José Toinho, na condição de mostrar onde ficava a residência de José Esperidião, o inspetor da localidade. Este, por ter se envolvido em uma surra numa pessoa em Floresta, havia se mudado para Varzinha. Ele já vivia prevenido, por saber que um filho do dito da surra, jurava-o e havia entrado no grupo de Lampião, com o intuito de pegá-lo.



O inspetor e mais dois civis, um deles chamado Tiburtino Estevão, protegidos no parapeito da sua casa, abriram fogo contra os cangaceiros que se aproximavam do seu terreiro, estes reagindo rapidamente sem serem atingidos, dominaram a situação e mataram o inspetor e um dos acompanhantes. Tiburtino escapuliu pelos fundos da casa, embrenhando-se na caatinga, enquanto os cangaceiros incendiavam as casas e os paióis de algodão das vítimas. Deixando para trás o céu escuro de fumaça, seguiu para Sítio dos Nunes, depois voltaram pra Tamboril e Sítio Morada, onde proveram com água as cabaças e cantis, numa bodega compraram bolachas e rapadura, cortaram o caminho em diagonal, adentraram na Serra Grande e chegaram a fazenda Barreira, onde passaram a noite fazendo recapitulação de tudo que haviam combinado.

Assim que os cangaceiros se retiraram de Varzinha, os moradores foram procurar o corpo do inspetor José Esperidião e do seu filho, que tinha apenas sete anos de idade, chamado José Pereira de Lima, nos escombros que restou de sua residência. Para a surpresa de todos, o menino estava vivo e não encontraram orifícios de balas no corpo do seu pai, concluindo que ele morreu asfixiado pela intensa fumaça.

O coronel Cornélio Soares estava terminando de cear quando recebeu o mensageiro avisando do rapto do agente da Stand Oil e da exigência de Lampião em pagarem vinte contos de resgate para terem o refém vivo.
Villa Bella estava um motim. Poucas pessoas nas ruas, só a movimentação da polícia, que parecia estar pronta para entrar em guerra contra o restante do mundo.  Os bares e as bodegas não abriram e quase nenhuma família quis ficar sentada nas calçadas ouvindo ou contando os fuxicos de vizinhança.


A estas alturas outras volantes foram comunicadas e se juntaram para, agora ou nunca, dar cabo ao Comandante das Caatingas. Manoel Neto estava com sua volante no meio da caatinga procurando alguma vereda de cangaceiros, próximo a Vila São Francisco, quando foi alcançado por um vaqueiro levando um recado do Major Teófanes ordenando que voltasse urgente pra Villa Bella. Tava dando meio dia quando aponta dentro da cidade Manoel Neto e sua Força, onde encontrou a praça e a calçada da Igreja formigando de soldados, e dentro da sala de chefia, em frente a Intendência,  os comandantes mais afamados do sertão: Sólon Jardim, que tinha, inclusive, duas metralhadoras, Domingos Gomes de Souza, conhecido por Domingos Cururu, os tenentes Arlindo Rocha e Higino Belarmino (Nego Gino), José Olinda de Siqueira Ramos, o Anspeçada Euclídes de Souza Ferraz, totalizando aproximadamente quatrocentos soldados e civis cedidos por fazendeiros.

Os comandantes ficaram até altas horas da madrugada bolando os detalhes do plano que mataria Lampião e seus sequazes. Quando foram tirar algum cochilo os galos estavam miudando.

O coronel Cornélio Soares, o juiz de direito e o padre ainda conseguiram juntar cinco contos de réis e mandaram o vaqueiro Manoel Macário levar o dinheiro para Lampião. Mas Manoel Neto interceptou o mesmo e disse que no lugar do resgate em espécie, deveria ir a polícia, que pra isso estavam prontos. O Major Teófanes Torres – Comandante do Policiamento – concordou, dando as resoluções – “o governador acredita que cada um da gente cumpra a sua obrigação livrando a sociedade desses bandidos, não temos o que temer, nosso contingente é volumoso e imbatível, vamos honrar as fardas que vestimos”.

Para Lampião, morderam a isca!

Ainda estava escuro quando duas filas indianas formada por quatrocentos homens deixavam a cidade. Quando o dia vinha amanhecendo tinham marchado mais de duas léguas.

Força Pública – Boletím Oficial: “Villa Bella, 26 de novembro de 1926. (grafia original) Communico v. exc. Que sahiu hontem desta cidade sem meu conhecimento importancia cinco contos para ser entregue bandido Lampeão, certamente convencionado em troca liberdade caixeiro viajante da empreza Standart Oil C°. Ao chegar portador á tardinha Iogar Varzinha, distante seis léguas desta cidade, foi ahi aprisionado pelo Cabo Manoel Netto que ia com uma força na trilha do grupo já quase em contacto com o mesmo. O referido cabo prosseguiu encalço scelerados, conduzindo alludida importância afim de não interromper marcha. Consulto como devo proceder sobre alludidos cinco contos. Saudações. Major Theophanes Tôrres.”


A força do governo comemorava o massacre iminente. Quando a volante soube que Lampião já estava dentro da Serra Grande, resolveram se reunir todos os comandantes e comandados, num gigantesco lajedo a uns dois quilômetros de Varzinha. Era a hora do tudo ou nada.

Lampião, como grande estrategista, sabia do tamanho do perigo, que tinha poucos homens, apenas sessenta. Comparando com a batelada numérica dos inimigos, era um suicídio enfrentar. Só que ele conhecia cada pedra daqueles serrotes e montes, sabia de cada árvore existente naquele bocado de terra, tinha ciência de tudo sobre o sertão.  Além do mais, era o tão esperado momento de acertar contas com todos aqueles comandantes de volantes, juntos, de uma só vez.


Nego Gino queria antes de tudo fazer um reconhecimento da área para depois atacar desalojando o inimigo.

Os Nazarenos queriam investir cegamente para dentro da serra, dizendo que homem briga de peito a peito.

Conforme comentou o pesquisador Luís Lorena, a polícia era volumosa e estava bem municiada, mas não tinha comando. Se reuniam, planejavam, mas na prática, cada um queria ser independente. Ninguém se entendia. Arremessaram-se nessa expedição numa bagunça absoluta. E logo para cima de Lampião, que estava planejando meticulosamente pra desforrar todos eles.  O resultado era esperado.

Em meio a tanta confusão marcharam para cima. Alguém ainda chegou a sugerir almoçarem primeiro. Arlindo Rocha respondeu com a cara fechada:

“- Hoje vamos almoçar bala!”

O rastejador Anjo Cabôco vasculhava cada centímetro do chão, procurando algum rastro, um trisquinha de nada que pudesse indicar o caminho. Qualquer sinal invisível aos olhos das pessoas comuns, ele enxergava: por onde uma lagartixa ou um calango atravessava, um pássaro que voa, um inseto que se mexa.


A regra geral é que cangaceiro não deixa rastro. E nesse caso, Lampião, precisava ser seguido, mas um indício qualquer também passaria a impressão de querer atrair a polícia para uma emboscada. Todo rastejador de cangaceiro sabia distinguir um rastro verdadeiro de um falso. O Rei do Cangaço conhecia essa potencialidade de Anjo e isso era bom, fazia parte da trama.

Em dado momento, quando todos os soldados estavam tensos, vendo de um instante para o outro começar o tiroteio, o rastejador, ciscando, farejando a mínima pista que não encontra, agachado, depara um seixo fora do lugar.

Ficou pálido.

Lampião não deixaria uma marca de passagem dessas, a não ser como se anunciasse um “xeque-mate!”
E era isso mesmo!

Anjo Cabôco levantou-se com a pedrinha na mão, olhou pra o soldado Raimundo Barbosa Nogueira (este era cunhado de Zé Saturnino), que estava ao seu lado, sentenciou:

“-Tô morto!”

Nesse momento Lampião estava com o joelho direito escorado numa pedra, de modo ajoelhado, benzeu-se, beijou a medalha de Nossa Senhora das Dores, e disparou o primeiro tiro, que matou o famoso rastejador. Os próximos disparos foram fatias:

Arlindo Rocha levou um tiro no maxilar para justificar o “almoçar bala”. Escapou por pouco. Depois foi submetido a tratamentos, recebeu uma série de intervenções cirúrgicas para consertar os ossos com fios metálicos. Ficou conhecido como “Queixo de Prata”.

Manoel Neto levou três tiros nas pernas e ficou fora de combate. Luiz Careta, de Triunfo, recebeu uma bala na cabeça. O soldado Luiz José recebeu ferimento na coxa, mas rolou para detrás duma pedra e ali ficou durante todo o fogo.


Vicente Grande, ou seu nome verdadeiro, Vicente Ferreira, foi atingindo no umbigo, ficando sua barriga estraçalhada, despejando as vísceras para fora do corpo. Euclides Flor, que estava ao seu lado, recolocou com as mãos todas para dentro, amarrou com sua farda o abdome do companheiro e, acreditem, este sobreviveu, falecendo muito tempo depois, contando essa história e mostrando as cicatrizes.


Os cangaceiros cantavam, aboiavam, imitavam animais, xingavam. Inclusive diziam pilherias com a mãe e a esposa do Nego Gino, ao ponto que Lampião repreendeu, dizendo:

“- Pessoal, vamos brigar sem botar a mãe de Nego Gino no meio!”

Genésio Aboiador, cangaceiro e poeta, vez por outra soltava uns aboios melancólicos que deixavam os soldados com mais medo ainda, pois era como se eles fossem uma boiada indo para o curral para serem abatidos.

Um rapaz da redondeza durante todo o tiroteio carregava água de uma fonte e abastecia as cabaças dos cangaceiros que estavam em combate.

Os cangaceiros estavam divididos em quatro grupos: um, comandado pelo próprio Lampião, ocupando o lado esquerdo da garganta da serra; o segundo, sob o comando de Luiz Pedro, no lado direito; o terceiro, chefiado por Corisco, fechando a frente da linha de fogo; e o quarto, era móvel, chefiado por Antônio Ferreira, que circulava pela retaguarda de todos e deveria completar o cerco. Mas não conseguiu por causa das metralhadoras e os que ficaram na retaguarda atrasaram a marcha, ficando, portanto, como um corredor de fuga e retirada dos feridos da volante.

Nos contou seu Benedito, filho do cangaceiro Zabelê, que estava no fogo da Serra Grande, que por muitas vezes ouviu seu pai contar que via tanto soldado morrer, muitos correndo e pulando feito macacos, sem conseguir atirar, apenas procurando um meio de se proteger  dos tiros que vinham de todos os lados.

A pipoqueira era escutada de longe. Toda população da região estava com suas expectativas voltadas pra Serra Grande.

Era três horas da tarde quando começou a chegar em Villa Bella – distante sete léguas do local do tiroteio –  alguns soldados correndo  da briga. Foi aí que juiz de direito, o coronel Cornélio Soares e o major Teófanes foram  no fordeco do inspetor da Stand Oil para o local do confronto, seguido por outros três automóveis cedidos por comerciantes – representantes comerciais e caixeiros viajantes –   levando alguns soldados e um caminhão carregando mais armas e munição, mas ficaram assistindo tudo de longe, da fazenda Tamboril, distante nove quilômetros de Varzinha, por que a partir dali não havia estradas para se transitar em  carro, era veredas pra se andar a pé.

Ao final da tarde foi cessando o fogo, os tiros ficando esparsos e a maioria da soldadesca se retirando desordenadamente, sem a preocupação em recolher suas armas e equipamento que soltavam no decorrer da luta, os feridos se arrastando sozinho ou com ajuda de colegas, os rugidos das armas se distanciando até silenciar por completo. Restou um quadro aterrorizante com muitos soldados mortos.

A noite havia chegado quando voltaram para sepultar os mortos em duas valas, uma no lajedo grande onde estava o comando da operação e outra próxima a Varzinha, no Rancho de Pedro Rodrigues. Os feridos foram atendidos na casa do comando da polícia e na sede da prefeitura.
Os cangaceiros foram para uma fazenda no outro lado da serra onde já haviam matado dois bois para festa, preparado por Afonso do São João do Barro Vermelho.

Foi Xaxado a noite toda.

De manhã cedo, libertou o prisioneiro e orientou que fosse até Betânia e procurasse o coronel José Miguel que este o levaria a Rio Branco, para de lá seguir viagem pra Recife.

Aquele 26 de novembro foi um dia fatídico e desmoralizante para a polícia pernambucana.

Nos dois e três dias depois deste combate ainda apareceram soldados em trapos, correndo assustados com a bagaceira que viveram, chegando em Triunfo, em Vila Bella, Custódia, Afogados da Ingazeira, Lagoa de Baixo (Sertânia), Rio Branco (Arcoverde) e Floresta.

O combate que começara às oito horas e quarenta e cinco minutos cessou às dezesseis horas e quarenta e cinco minutos, resultando na morte de 26 soldados e 38 saíram feridos.  Vários civis contratados também foram mortos ou feridos.  Do lado dos cangaceiros não houve baixa, nem ferido.

Essa foi a maior e mais violenta peleja acontecida na longa e sangrenta história do cangaço, uma aula de técnica de guerrilha ministrada por Virgolino para deixar qualquer estrategista militar de quartel com queixo caído. Tomaram parte na batalha os seguintes cangaceiros: Luiz Pedro, Maquinista, Jurema, Bom Devera, Zabelê, Colchete, Vinte e Dois, Lua Branca, Relâmpago, Pinga Fogo, Sabiá, Bentevi, Chumbinho, Ás de Ouro, Candeeiro, e seu irmão Vareda, Barra Nova, Serra do Mar, Rio Preto, Moreno, Euclides, Pai Velho, Mergulhão, Coqueiro, Quixadá, Cajueiro, Cocada, Beija-Flor e seu irmão Cacheado, Jatobá, Pinhão, Mormaço, Ezequiel e seu irmão Sabino, Jararaca, Gato, Ventania, Romeiro, Tenente, Manuel Velho, Serra Nova, Marreca, Pássaro Preto, Cícero Nogueira, Três Coco, Gaza, Emiliano, Acuana, Frutuoso, Felão, Biu, Cordão de Ouro, Genésio, Ferreirinha, Antônio Ferreira, Lampião e outros.

O Capitão Virgolino Ferreira, Lampião, premiou-se por esta vitória, autodenominando-se de Governador do Sertão e mandou uma carta para Júlio de Melo, que havia assumido interinamente o governo de Pernambuco. O portador foi o próprio Mineiro Dias. Segue o teor da carta:


“Senhor Governador de Pernambuco

Suas Saudações com os seus:


Faço-lhe esta devido a uma proposta que desejo fazer ao senhor para evitar guerra no sertão e acabar de vez com as brigas… se o senhor estiver de acordo devemos dividir os nossos territórios. Eu que sou o Capitão Virgolino Ferreira (Lampião), Governador do Sertão, fico governando esta zona de cá, por inteiro, até as pontas dos trilhos em Rio Branco. E o senhor, do seu lado, governa do Rio Branco até a pancada da água do mar. Isso mesmo, fica cada um no que é seu. Pois então é o que convém. Assim ficamos os dois em paz, nem o senhor manda os seus macacos me emboscar, nem eu com os meninos atravessamos a extrema, cada um governando o que é seu sem haver questões. Faço esta por amor a paz que eu tenho e para que não diga que sou bandido, que não mereço.

Aguardo sua resposta e confio sempre.
Capitão Virgolino Ferreira (Lampião)
Governador do Sertão.”

Força Pública – Boletim Geral  n° 260, dia 29 de novembro – Serviço para 30. Telegrama (grafia original): “Villa Bella, 28. Levo vosso conhecimento Forças Sargento Arlindo Rocha, Cabos Domingos Gomes e Manoel Netto, sob o commando Tenente Hygino pelas 9 horas dia 26 tiveram encontro grupo bandido Lampião na Serra Grande distante duas léguas Tamboril. Grupo occupava garganta Serra perto sua chã e todos os cabeços e cimos. Ali feriu-se combate que findou 17 e ½ horas aquelle dia visto reducto representar fortaleza inespugnavel não tendo dita Serra outra subida que não fosse pelo outro lado com arrodeios 6 léguas pelas caatingas. Tivemos 10 mortos e 14 feridos inclusive Sargentos José Olinda, Arlindo Rocha e Cabo Manoel Netto afora soldados extraviados. Força luctou com verdadeiro heroísmo sem querer recuar diante inqualificável abysmo impossível ser transposto até que teve sua munição quase totalmente esgotada. Bandidos dispondo olho d’agua em cima da Serra todas as posições em quanto nossos soldados apanhavam água com quase duas léguas durante todo dia combate. Amanhã darei o resultado completo nome mortos, feridos, extraviados. Saudações. Major Theophanes Tôrres. Commandante Geral Forças Interior.”


Do livro LAMPIÃO E O SERTÃO DO PAJEÚ, de Anildomá Willans de Souza, com lançamento previsto para 2017.

http://patativadoassare.com/10713-2/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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