Por José Mendes Pereira
https://www.youtube.com/watch?v=fBR9wPp5gt8
Benjamin Abraão: - Capitão Lampião, sei que o senhor não gosta que ninguém fale sobre o que eu vou lhe perguntar, mas como nós já somos amigos alguns meses aqui dentro desta mata, e tenho certeza que o senhor vai entender, e sabe que não é uma crítica...
Capitão Lampião: - Se vai me fazer uma pergunta Benjamin, me pergunta logo. Não fica fazendo rodeio como vaqueiro que persegue uma rês.
Benjamin Abraão: - Por que o senhor perdeu a guerra pra Mossoró no Rio Grande do Norte na de 13 de junho de 1927?
Capitão Lampião: - Sobre esse assunto eu nem gosto que ninguém me faça lembrar. Mas como você é meu amigo mais novo eu vou lhe responder.
Benjamin Abraão: - Sim senhor, capitão Lampião!
Capitão Lampião: - Eu até hoje tenho raiva de mim mesmo Benjamin Abraão, porque um cangaceiro experiente como sou eu, por ter escutado a conversa de um aspirante de cangaço como era o Massilon Leite. Escutei e o que ele falou sobre a cidade de Mossoró, dizendo-me que tinha boas condições financeiras, dona do melhor sal do Brasil e do mundo, além do mais uma fábrica de descaroçar algodão, bandoleira como é mais conhecida, e com estes dois produtos fez com que ela guardasse muitas riquezas. Um movimento assustador, segundo me disse Massilon, que o dinheiro lá corria muito fácil, e que até no chão se encontrava cédulas e moedas. Confiante nos homens que comigo foram à empreitada marchamos pra lá. Mas foi engano, Benjamin. Lá encontramos uma resistência totalmente armada. Eu com mais de 50 homens, como o Sabino, o Colchete que foi logo morto, o Mariano, O Luiz Pedro, o Jararaca, que foi preso e morto depois... Mas todos eram de muita coragem. Os resistentes eram um enorme batalhão de defensores. Eu suponho que até o santo estava atirando, porque lá de cima da igreja vinham balas de todo jeito.
Benjamin Abraão: - E que santo era este que estava atirando também, capitão Lampião?
Capitão Lampião: - Era um tal de São Vicente. Engraçado é que a sua igreja tem a bunda redonda...
Benjamin Abraão - Deixa pra lá, capitão! Santo que a sua igreja a bunda é redonda só pode ser diferente, e foi por isso que vocês perderam a batalha.
Capitão Lampião: - Sobre esse assunto eu nem gosto que ninguém me faça lembrar. Mas como você é meu amigo mais novo eu vou lhe responder.
Benjamin Abraão: - Sim senhor, capitão Lampião!
Capitão Lampião: - Eu até hoje tenho raiva de mim mesmo Benjamin Abraão, porque um cangaceiro experiente como sou eu, por ter escutado a conversa de um aspirante de cangaço como era o Massilon Leite. Escutei e o que ele falou sobre a cidade de Mossoró, dizendo-me que tinha boas condições financeiras, dona do melhor sal do Brasil e do mundo, além do mais uma fábrica de descaroçar algodão, bandoleira como é mais conhecida, e com estes dois produtos fez com que ela guardasse muitas riquezas. Um movimento assustador, segundo me disse Massilon, que o dinheiro lá corria muito fácil, e que até no chão se encontrava cédulas e moedas. Confiante nos homens que comigo foram à empreitada marchamos pra lá. Mas foi engano, Benjamin. Lá encontramos uma resistência totalmente armada. Eu com mais de 50 homens, como o Sabino, o Colchete que foi logo morto, o Mariano, O Luiz Pedro, o Jararaca, que foi preso e morto depois... Mas todos eram de muita coragem. Os resistentes eram um enorme batalhão de defensores. Eu suponho que até o santo estava atirando, porque lá de cima da igreja vinham balas de todo jeito.
Benjamin Abraão: - E que santo era este que estava atirando também, capitão Lampião?
Capitão Lampião: - Era um tal de São Vicente. Engraçado é que a sua igreja tem a bunda redonda...
Atenção, leitor: Isso é apenas uma brincadeirinha com o capitão Lampião sem desmoralizar a família Ferreira, e não tem nenhum valor para a literatura lampiônica.
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