Do acervo do pesquisador José João Sousa
Lampião foi
menino da roça e almocreve quando adolescente. Foi um bom vaqueiro, bom filho,
bom companheiro, bom amigo e ainda violeiro e sanfoneiro.
Se Lampião não foi
uma ameaça nacional, foi no mínimo um problema preocupante, segundo o que se
tem escrito nos pelos menos 100 livros de escritores notáveis e 36 filmes.
Lampião é objeto de exploração turística, folclórica, palestras, conferências e
debates, com divulgação na imprensa escrita, falada, televisiva e na literatura
de cordel; na musica e na dança do xaxado.
Estudantes de todos os níveis,
inclusive universitários estrangeiros pesquisa com empenho sobre a verdadeira
razão de sua personalidade forte, sem similar em qualquer parte do planeta. Tem
sido objeto de discussão na ciência da medicina, nas representações teatrais,
nos desfiles de escolas e nos carnavais, deixou um acervo fotográfico
invejável; pintores e escultores tornam-no famoso com seus trabalhos.
Em face
do terror que infundia fez diminuir a criminalidade no sertão. Deu emprego para
mil soldados só em Pernambuco. De inteligência incomum, foi sacrificada por
falta de escolaridade.
Do livro:
Serra Talhada 250 anos de História 150 de Emancipação Política.
De: Luiz Lorena
De: Luiz Lorena
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