Por: José Mendes Pereira
MANICURE OU MANICURA?
A palavra portuguesa é manicura, pois a norma é formar o feminino com A e não com E. O termo manicure, com E, é francês.
MAIÚSCULA OU MINÚSCULA?
Encontramos com muita frequência, os vocábulos Medicina, Engenharia, Direito, Arquitetura, Matemática e outros grafados com minúscula. Pois os nomes que designam ciências, artes ou disciplinas, bem como os que sintetizam, em sentido elevado, as manifestações do engenho e do saber, sejam grafados com inicial maiúscula.
PREVINIDO OU PREVENIDO?
O certo é prevenido.
Prevenir, prevenido, desprevenido são com E, pois se derivam de o verbo latino – venire.
PREITO E PLEITO
Preito – com R significa reverência, homenagem.
Exemplos:
Rebeca, amigo Roberto, o nosso preito de gratidão.
Rebeca, amigo Roberto, a nossa homenagem de gratidão.
Pleito, - com L significa concorrência, disputa, discussão.
POR QUE, POR QUÊ, PORQUÊ E PORQUE
- Grafa-se por que separado e sem acento em dois casos:
a) Nas frases interrogativas, não no fim.
Exemplos:
Por que saíste agora?
E nós, por que ficamos?
Quando for substituível por: pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo:
As dificuldades por que passei foi muita.
As dificuldades pelas quais passei foram muitas.
- Grafa-se por quê separado e com acento, quando essa expressão bater contra um ponto final.
Exemplos:
Saíste agora por quê?
Ninguém sabe por quê?
- Grafa-se porquê junto e com acento, quando essa palavra estiver substantivada antecedida de artigo.
Exemplos:
O porquê da questão não foi esclarecido.
Um porquê pode ser grafado de quatro modos.
- Grafa-se porque junto e sem acento nos demais caso.
Exemplo: Não fui à aula porque estava doente.
NOTA: Após os vocábulos EIS e DAÍ, subentende-se a palavra motivo, o que justifica a grafia da palavra separadamente.
Exemplos:
Daí por que não aceitei as declarações.
Daí o motivo pelo qual não aceitei as reclamações.
Eis por que sou muito feliz – Eis o motivo pelo qual sou muito feliz.
QUEDÊ OU CADÊ?
As duas expressões são errôneas, pelos menos sob a perspectiva da língua culta. Corrija-se, dizendo: QUE É DE, ou seja, que é feito de?
Exemplos:
Que é de sua coragem?
Que é feito de sua coragem?
Que é da gravata que você me prometeu?
Que é feito da gravata que você me prometeu?
Que é da paciência que o caracterizava?
Que é feito da paciência que o caracterizava?
Que é dos livros que te dei?
Que é feito dos livros que te dei?
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