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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Os escritos de Romero

Por: Ignácio Tavares


Kydelmir, Múcio, Severo, Romero, Vilela

Se eu leio logo escrevo. Parafraseio Descartes para poder evidenciar dons de Romero para o exercício da arte de escrever. Proativo, irrequieto, excessivamente curioso, razão pelo o qual sempre foi um leitor compulsivo. Desde a mais tenra idade começou a devorar os primeiros livros. Quando aqui residia foi um frequentador assíduo da minha biblioteca que reúne mais de dois mil livros.

A sua preferência era pelos livros do gênero cangaço nordestino. Mas, não era somente livros dessa natureza que despertava o seu interesse. Assim sendo, outros livros que lhe despertasse curiosidade entravam na sua lista de leitura, logo pedia para leva-los. Foi sempre assim e assim continua até hoje, com certeza, ao frequentar outras bibliotecas mundo afora.

É obvio que ler é a forma mais eficiente para acumular saberes, conhecimentos, bem como, ainda assimilar estilos. Romero desenvolveu o seu próprio estilo na arte de escrever. Refiro-me ao seu estilo requintado o que faz prazeroso a leitura dos  seus textos. São textos diversificados a envolver diversas áreas do conhecimento humano. Não restam dúvidas que  a sua insistente leitura de livros da literatura do cangaço influenciou de forma marcante o seu gosto por esse segmento literário. Mas, a diversidade dos seus textos e tanta que nos leva a crê que outras opções literários assimilados, em razão  leitura diversificada, da mesma forma o influenciou, conforme observa-se nas formas e estilos com os quais seus textos são escritos.


Alem dos textos sobre a  história do cangaço, há outros que dizem respeito a questão globalização,  bem como sobre o precursor da literatura social do Nordeste, Josué de  Castro, entre outros tantos temas que seria impossível enumera-los aqui. É importante ressaltar que a maioria dos textos já  era do meu conhecimento, pois, acompanho e leio os seus escritos postos nos diversos portais do estado.

É verdade que quem lê reúne condições ideais para escrever bem. José Romero é um exemplo a ser seguido, principalmente pelas novas gerações que pretendem incursionar nessa importante área, qual seja, escrever e levar conhecimentos a todos que estejam a precisar particularmente neste momento em que pouca importância se dá a boa leitura.

Ignácio Tavares

http://cariricangaço.blogspot.com

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