Por José Mendes Pereira
Como todo ser
humano aniversaria eu não sou diferente. Estou completando mais um ano vivido.
Alguns reclamam da vida. Outros dizem que é melhor morrer novo do que velho.
Outros querem viver, viver mais e mais. Eu sou um desses que quer viver. Viver
é bom, mesmo com dificuldades, com decepções, odiado por uns e amado por
outros.
Agradeço ao
grande Deus por aceitar que eu ainda continuo sobre o solo do seu planeta. O
Michael Jackson, o Elvis Presley, John Lennon, e outros famosos não chegaram a
minha idade. Tenho é que agradecer a Deus por aceitar que eu continuo
ocupando um lugar no espaço.
23 de Maio de
2007, era o dia do meu aniversário, e às 4:00 horas da manhã, acordei quando
alguém me chamava e me comunicou que meu segundo irmão Francisco Mendes Pereira
(Chico Mendes), havia falecido em um Posto de Saúde.
Elizabeth
minha irmã falecida, Toinha minha cunhada e Chico Mendes meu irmão falecido no dia do meu aniversário de 2007.
Sentiu-se mal,
foi ao "PAM" andando, e meia hora depois veio a óbito. Não deu tempo
para ser socorrido pelo Samu, que já estava a caminho do "PAM" para
levá-lo até ao Hospital Regional Tarcísio Maia. A
causa: Insuficiência respiratória.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Neste 23 de maio, na qualidade de leitor do blogdomendesemendes, envio os meus sinceros parabéns ao Professor e Pesquisador José Mendes Pereira, pela passagem dos seus BEM VIVIDOS sessenta e cinco anos -, alguns deles dedicados à educação e, após sua merecida aposentadoria continua com extremoso devotamento em servir à Sociedade numa área que embora virtual, lida com gente, com o mesmo prazer que lidava com seus alunos, buscando e transmitindo informações através da pesquisa, onde desempenha um excelente trabalho.
ResponderExcluirEmbora seja Professor da Língua Portuguesa, tem contribuído grandemente na área da História e, mormente tudo que diz respeito ao Nordeste, com ênfase na preservação da Saga do Cangaço.
O companheiro Mendes não se recusa em atender as solicitações dos escritores na divulgação das suas obras, sem nenhum interesse financeiro.
Nestes meus cinco anos de pesquisas em direção a elaboração de um trabalho sobre a Saga do Cangaço, tenho aprendido muito com esse cidadão das Terras de Mossoró, e com as publicações das matérias de experientes autores, postadas nos blogs por ele administrados.
Por dever de ofício, querendo interpretar o comportamento das pessoas com as quais eu lido - direta ou indiretamente -, analiso o Mendes, uma figura importante no âmbito da História do Cangaço e, de uma polida educação na atenção dispensada aos companheiros. Educação essa, transmitida pelo saudoso pai - oficial do Exército, Senhor Pedro Nél Pereira e Dona Antonia Mendes Pereira, dos quais herdou um desejo veemente de servir ao próximo.
Vivendo ali, entre a fazenda da família (que ainda a eles pertence), e a sua querida Cidade de Mossoró, aprendeu a lidar com a vida, de forma serena e pacífica. Em sua infância estudou em colégio público renomado em termos de disciplina, que aliada à disciplina militar do velho pai, fizera dele um âmago de baraúna que aprendeu a enfrentar as intempéries sem lamúria e com muito vigor e determinação.
O Mendes, da Terra Potiguar desse Rio Grande do Norte, é um cidadão desprovido de vaidade e, de uma enormidade de coração, que a vida universitária não deixou que a presunção nele fizesse ninho.
Portanto, esse é o MENDES que conheço e aprendi a admirá-lo.
Para ele e seus familiares, muita e muita paz.
Antonio Oliveira - Serrinha desta nossa Bahia.