Sou o verso de
Pinto do Monteiro
Trocadilho que “Louro” penduou
Sou canção que Gonzaga entoou
Sob a sombra do pé de juazeiro
Sou aboio rimado do vaqueiro
Sou sextilha e galope à beira mar
Sou o mote difícil de glosar
Plenilúnio do livro de Canção
SOU POETA NASCIDO NO SERTÃO
DEFENDENDO A CULTURA POPULAR...
(João Furiba)
Sou “Inácio”
duelando com “Romano”
Versejando lá na Serra do Teixeira
Sou o Poeta “descambado”, “Zé Limeira”
Sou o dia, sou o mês e sou o ano
Sou o caipira, andarilho, sou cigano
Sou o rio, sou a chuva e sou o mar
Sou canário que não para de trinar
Sou “tapera” construída com torrão
SOU POETA NASCIDO NO SERTÃO
DEFENDENDO A CULTURA POPULAR...
Sou do berço
imortal da poesia
Onde a rosa é brotada do espinho
E um ‘cancão’ atrevido fez seu ninho
No clarão do luar que extasia.
Vi o choro, o sorriso, a agonia
Nas estrofes d’um poeta saltitar,
Otacílio, Louro e Jób eu vi cantar
Vi Zezé e Catota em expansão
SOU POETA NASCIDO NO SERTÃO
DEFENDENDO A CULTURA POPULAR...
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