Por: José Mário Dias - Professor da UERN
Esse texto eu recebi
De Romero, o professor
Que dessa cultura nos fala
Como um grande escritor
Valorizando o vaqueiro
Um valente brasileiro
Que o sertão desbravou.
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Com roupa de couro de boi
Conhecida por gibão
Caneleira, peitoral
Uma luva em cada mão
Na cabeça um chapéu
Com o cavalo beleléu
Faz viver a tradição
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Enfrenta a vegetação
Mesmo sendo espinhosa
O cardeiro e a jurema
Com defesa perigosa
Fura a mão, fura seu dedo
A vida não lhe causa medo
Mesmo sendo dolorosa
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Tá gravado na história
Sua bravura e valentia
Nas grandes pegadas de boi
Que antes da vaquejada existia
Recebeu mérito agropastoril
Comenda da cultura do Brasil
Nos proporcionando alegria.
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Morre no anonimato
Esse bravo do sertão
Pra sua família modesta
Não deixa se quer um tostão
Pois morre de velho lutando
O patrão lhe explorando
Junto ao cavalo e seu cão.
Outra missão perigosa
O rebanho registrar
Uma forma do fazendeiro
Seu rebanho controlar
Cultura, simbologia
O vaqueiro é quem fazia
O registro no ferrar
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A importância do vaqueiro
Luiz Gonzaga contou
Lembrando Raimundo Jacó
Que a inveja o matou
Riacho da Brígida escreveu
O sertão reconheceu
E o mundo inteiro cantou
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Existe até uma missa
Dentro sertão brasileiro
Realizada em Serrita
Vem gente do mundo inteiro
O Rei do baião incentivou
O Padre João Câncio celebrou
Vestido como vaqueiro
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Essa é de tantas histórias
Que nos traz a emoção
Que fala do sertanejo
Uma lenda do sertão
Seja vaqueiro, agricultor
Tratorista, professor
Desbulhador de feijão.
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A gradeço a Romero
Esse nobre professor
Que usa a inteligência
Pra mostrar esse valor
Do vaqueiro aguerrido
Do sertanejo esquecido
Dedicação e amor.
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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