Por Geraldo Antônio De Souza Júnior
Dessa vez o
local demarcado foi onde nasceu a ex-cangaceira Durvinha (Durvalina Gomes de
Sá) que abandonou sua casa ainda na juventude ao resolver acompanhar o
cangaceiro Virgínio Fortunato da Silva o "Moderno", viúvo de Angélica
Ferreira irmã de Lampião. Após a morte de Virgínio "Moderno",
vitimado pela policia pernambucana em outubro de 1936, Durvinha passou a
conviver maritalmente com o também cangaceiro Moreno II (Antônio Ignácio da
Silva), com quem terminaria seus dias de vida.
Enfrentando o
calor insuportável do sertão do norte baiano, as muriçocas e as mutucas, os
pesquisadores Sandro Cavalcanti Leite vulgo "Sandro Lee" e o jagunço
João de Sousa Lima, auxiliados pelo amigo Manoel Cicero de Sá o
"Cicinho" sobrinho de Durvinha, chegam aos escombros da antiga casa
onde no passado abrigou a família da ex-cangaceira e utilizando uma modesta,
mas significativa placa, demarcam mais um local histórico envolvendo a história
cangaceira nos limites da cidade baiana de Paulo Afonso, cidade essa de extrema
importância histórica, que cedeu vários de seus filhos para as hostes de
Lampião e seus aliados.
Vamos conferir
as fotografias do evento.
Aos
amigos Sandro
Lee e João
De Sousa Lima o meu mais profundo reconhecimento e gratidão. Dois
"Cabras de Peia" que valem ouro.
Como diria meu
amigo e confrade Manoel
Severo Barbosa... Avante.
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