E o poder das orações sertanejas
Este foi o senhor José Antônio de Araújo "seu Zezé" oriundo do
povoado Salgadinho, zona rural de Paulo Afonso, BA que teve sua vida quase
ceifada pelo cangaceiro "Lavandeira", durante uma tentativa do
cangaceiro raptar sua irmã,
Sabendo do intuito do mesmo, a sua família resolveu casar a moça com seu vizinho às pressas e levar o casal embora pra longe dessa ameaça. Todavia o cangaceiro quando soube que a tal moça estava longe de cair nas suas garras jurou ao jovem Zezé que ele cairia na mira do seu fuzil,
Todos ficaram sabendo e ficaram sob alerta. Sua mãe então passou a pedir que seu filho participasse com ela das rezas antes de sair de casa para ir a lida, sendo que numa dessas o encontro foi inevitável,
Vendo o cangaceiro apontar o fuzil em sua direção ele lembrou da reza que sua mãe sempre entoava
Meu Jesus onipotente, Filho da Virgem Maria, me guardai por esta noite e amanhã, por todo dia. Nem meu corpo será preso, nem meu sangue derramado, nem minha alma será perdida.
Salvo estou, salvo estarei, assim como Jesus Cristo se batizou, salvo foi salvo veio. Assim embarco Eu .... na barquinha de Noé, com a chave do senhor São Pedro, dia me tranco na paz, na guia. Me acompanhe Deus e a virgem Maria e meu Jesus de Nazaré.
E o que aconteceu em seguida foi sobrenatural o cangaceiro aperta o gatilho do seu fuzil, apertou muitas vezes e nada de deflagrar o tiro. A arma simplesmente não funcionou, Lavandeira ficou estático com o que houve, seu fuzil nunca tinha falhado antes
Nesse momento o jovem Zezé puxou seu facão e mirou o rosto de Lavandeira e ordenou que ele baixasse a arma. O cangaceiro sem acreditar no que havia acontecido acatou a fala e o jovem Zezé seguiu seu caminho
Capítulo do livro "Lampião em Paulo Afonso", de João de Souza Lima, transcrito por Marcos Santos.
Sabendo do intuito do mesmo, a sua família resolveu casar a moça com seu vizinho às pressas e levar o casal embora pra longe dessa ameaça. Todavia o cangaceiro quando soube que a tal moça estava longe de cair nas suas garras jurou ao jovem Zezé que ele cairia na mira do seu fuzil,
Todos ficaram sabendo e ficaram sob alerta. Sua mãe então passou a pedir que seu filho participasse com ela das rezas antes de sair de casa para ir a lida, sendo que numa dessas o encontro foi inevitável,
Vendo o cangaceiro apontar o fuzil em sua direção ele lembrou da reza que sua mãe sempre entoava
Meu Jesus onipotente, Filho da Virgem Maria, me guardai por esta noite e amanhã, por todo dia. Nem meu corpo será preso, nem meu sangue derramado, nem minha alma será perdida.
Salvo estou, salvo estarei, assim como Jesus Cristo se batizou, salvo foi salvo veio. Assim embarco Eu .... na barquinha de Noé, com a chave do senhor São Pedro, dia me tranco na paz, na guia. Me acompanhe Deus e a virgem Maria e meu Jesus de Nazaré.
E o que aconteceu em seguida foi sobrenatural o cangaceiro aperta o gatilho do seu fuzil, apertou muitas vezes e nada de deflagrar o tiro. A arma simplesmente não funcionou, Lavandeira ficou estático com o que houve, seu fuzil nunca tinha falhado antes
Nesse momento o jovem Zezé puxou seu facão e mirou o rosto de Lavandeira e ordenou que ele baixasse a arma. O cangaceiro sem acreditar no que havia acontecido acatou a fala e o jovem Zezé seguiu seu caminho
Capítulo do livro "Lampião em Paulo Afonso", de João de Souza Lima, transcrito por Marcos Santos.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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