Por José G. Diniz
O
meu depósito de verso
Quanto
mais tira, mais tem
Eu
já sei de onde vem
Porque
encontrei o acesso
Percorri
todo o universo
Vivo
de cabeça erguida
De
um olho a lágrima é caída
Mas
tenho a mente sadia
Minha
fonte de poesia
É
por Deus abastecida
Já
fui visitar a fonte
Fica
no pé de um serrote
É
de onde vem o dote
Com
a brisa do horizonte
As
rimas vem de monte
E
a estrofe é na medida
Trouxe
para minha guarita
Um
pote com água fria
Minha
fonte de poesia
É por
Deus abastecida
A
fonte sempre fica ativa
Revencia
tem toda hora
Quanto
mais a fonte chora
Minha
mente fica cativa
Uma
roseira que estava viva
Botou
uma rosa margarida
A
terra é sempre humedecida
Com
as gotas que a água cria
Minha
fonte de poesia
É
por Deus abastecida
Com
dez anos de idade
Bebi
do liquido poético
Usei
sempre o lado ético
Não
esquecendo a verdade
Nem
penso pela metade
A
alma esta agradecida
Sou
feliz na minha vida
Pelo
o que o pai me envia
Minha
fonte de poesia
É
por Deus abastecida
Nasci
em oito de Setembro
Do
ano cinquenta e quatro
Por
tudo a Deus eu sou grato
Pelo
sangue e pelo membro
No
cérebro guardo o que lembro
De
uma batalha aguerrida
Ainda
sinto forte a batida
De
um fraco coração que doía
Minha
fonte de poesia
É
por Deus abastecida.
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