Acervo Guilherme Machado
A ingenuidade dos truculentos e beócios Cangaceiros as ordens do chefe mor: Lampião, era coisa corriqueira no sertão nordestino. Em 1936 ao participarem de uma festa de São João na cidade de Poço Redondo em Sergipe Lampião recebe a notícia da morte de um de seu grande aliado o cangaceiro Zé Baiano, que era primo do cangaceiro Zé Sereno, que estava presente na hora da notícia! Ali se acabou o forró de Lampião e seus cabras, ao saber da morte do primo Zé Sereno fica em planto, e chega a bolar um plano para invadirem Frei Paulo, em vingança a morte do primo, Zé Baiano,
Lampião apoia a ideia mais logo recebem o alerta de que a cidade de
Frei Paulo estaria repleta de forças volantes, e que estariam armados com um
canhão Holandês a espera dos cangaceiros, assim mesmo Lampião e a sua cabroeira
saíram para descobrirem onde enterraram o Zé Baiano, descobriram! A cova do
cangaceiro! Rezaram" e foram até as imediações de Frei Paulo, foi quando
escutaram estrondos de como se fosse de um canhão... O Canhão que os moradores
tinham era uma ronqueira que eles enchiam de pólvora seca para saudarem o dia
de São João e beberem muita cachaça e licor a base de jenipapo e mangaba...
Lampião ao ouvirem os tiros estrondosos da ronqueira tratou de dar meia volta,
achando que fosse tiro de um Canhão a sua espera.
Fonte: Livro
Zé Baiano. Autor: R. Santos Itabaiana SE.
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