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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Sila - cangaceira


Ilda Ribeiro de Sousa, a Sila, foi tomada como esposa por Zé Sereno e viveu dois anos no cangaço. 

O cangaceiro Zé Sereno

Conseguiu escapar do massacre de Angico e viveu até 2005, quando veio a falecer no dia 14 de abril em São Paulo. 

Apesar de ter ido contra sua vontade e não ter noção do que era o cangaço, Sila  acha que  não era  um movimento revolucionário, naquela época ninguém pensava assim, nem Lampião. Era o jeito de sobreviverem sem obedecer aos coronéis. Ela achava que aquilo não era vida de gente, mas não tinha saída.

O cangaceiro Lampião
  
Sila entrou no espírito do grupo, andava com um punhal e uma pistola "máuser" pequenininha, que dava cinco tiros, igual à de Maria Bonita. 


Mas só usou uma vez, para libertar Zé Sereno, que entrou em uma casa e um homem o derrubou no chão. Por causa do peso do armamento, quando um cangaceiro caía, era difícil levantar. Sila chegou na hora, pegou a pistola e falou: "Se não soltar ele agora, eu mato", "Depois Zé falava para todo mundo que, se não fosse eu, ele tinha morrido".

Leia a história de Sila aqui e aqui


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