Ilda Ribeiro de Sousa, a Sila, foi tomada
como esposa por Zé Sereno e viveu dois anos no cangaço.
O cangaceiro Zé Sereno
Conseguiu escapar do
massacre de Angico e viveu até 2005, quando veio a falecer no dia 14 de abril em São Paulo.
Apesar de ter ido contra sua vontade e não ter noção do que era o
cangaço, Sila acha que não era um movimento revolucionário,
naquela época ninguém pensava assim, nem Lampião. Era o jeito de sobreviverem sem obedecer aos coronéis. Ela achava que aquilo não era vida de gente, mas não tinha saída.
O cangaceiro Lampião
Sila entrou no espírito do
grupo, andava com um punhal e uma pistola "máuser" pequenininha, que
dava cinco tiros, igual à de Maria Bonita.
Mas só usou uma vez, para libertar
Zé Sereno, que entrou em uma casa e um homem o derrubou no chão. Por causa do
peso do armamento, quando um cangaceiro caía, era difícil levantar. Sila chegou
na hora, pegou a pistola e falou: "Se não soltar ele agora, eu mato",
"Depois Zé falava para todo mundo que, se não fosse eu, ele tinha
morrido".
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