Por Geraldo Júnior
Muito se fala
sobre a amizade e fidelidade entre homens e cães, uma relação de companheirismo
que remonta desde os primórdios da humanidade e que se mantém até os dias
atuais.
Os cães do
cangaço não foram diferentes, pois tiveram papel fundamental dentro da história
cangaceira, principalmente auxiliando nas caçadas e, apesar de não ter relatos
sobre esse fato, servindo como sentinelas, dando proteção aos bandos.
Porém entre
todas as qualidades desses animais, sem dúvidas alguma, destaca-se a
fidelidade, o carinho e afeto que esses animais mantém por seus tutores vão
além do nosso simples entendimento.
Lampião, o
maior de todos os cangaceiros possuía dois cães, sendo eles o GUARANI e o
LIGEIRO, e, apesar de ser um homem de atitudes desumanas e improváveis,
mantinha extrema simpatia por esses animais. Entre seus cães, um teria destaque
importante no momento de sua morte, autenticando e fazendo jus a sua lealdade.
Leiam o que
relatam os escritores José Sabino Bassetti e Carlos Megale em seu
Livro "LAMPIÃO - SUA MORTE PASSADA A LIMPO, sobre o momento do degolamento
de Lampião pelo Soldado "Santo".
" SEU
FIEL CACHORRO GUARANI, NÃO ABANDONOU O COITO E, AVANÇOU SOBRE O SOLDADO
"SANTO" QUANDO ESTE FOI CORTAR-LHE A CABEÇA (LAMPIÃO). PRECISOU SER
MORTO PELO POLICIAL." (José Sabino Bassetti e Carlos Megale)
Guarani
demonstrou por seu dono o maior dos sentimentos... o amor... sendo capaz de dar
a sua própria vida em nome de uma verdadeira e pura amizade. Entrando para a
história como um dos heróis de Angico... tendo seu nome (apelido) escrito para
sempre nas páginas sangrentas do cangaço.
Geraldo
Antônio de Souza Júnior (Administrador)
Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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