O movimento
armado iniciou-se em 9 de dezembro de 1913, quando os jagunços invadiram o
quartel da força pública e tomaram as armas. Nos dias que se seguiram à população
da cidade organizou-se e armou-se, construindo, em apenas uma semana, uma
grande vala ao redor da cidade, chamada de "Círculo da Mãe de Deus",
como forma de evitar uma possível invasão. As forças estaduais retornaram à
cidade do Crato e pediram reforços para destruir o círculo. Franco Rabelo
enviou mais soldados e um canhão para invadir Juazeiro. No entanto, o canhão
falhou e as forças rabelistas foram facilmente derrotadas pelos revoltosos.
A reação do governo federal demorou alguns dias, com o deslocamento de tropas da capital, que se somariam aos soldados legalistas no Crato. Apesar de estarem em maior número e melhor armados, não conheciam a região e nem as posições dos jagunços e por isso a primeira investida em direção a Juazeiro foi um grande fracasso, responsável por abater os ânimos dos soldados. Os reforços demoraram a chegar e as condições do tempo dificultaram as ações para um segundo ataque, realizado somente em 22 de janeiro e que não teve melhor sorte do que o anterior. Com novo fracasso, parte das tropas se retirou da região, possibilitando que os jagunços e romeiros invadissem e saqueassem as cidades da região, a começar pelo Crato, completamente desguarnecida. Os saques tinham por objetivo obter armas e alimentos, mas alguns desobedeciam as ordens a roubavam bens pessoais. A última investida legalista ocorreu em fevereiro sob o comando de José da Penha, que acabou morto em combate. (Foto de Domínio Público).
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