Por Aderbal Nogueira
"Estávamos acampados há 3 dias e o calor era infernal, sede e fome terríveis. Silêncio absoluto, pois não podíamos fazer barulho, o único ruído era a caatinga esturricando e vez por outra algum pássaro cantava como se agourando a nossa sorte. De repente um som estranho, como se uma boiada viesse em nossa direção, começou fraco e foi aumentando.
Nos equipamos rapidamente e ficamos assustados e imóveis, quando um companheiro que havia ido averiguar chegou e disse "vamo pra perto do riacho".
O riacho era só areia seca, mas de repente vimos uma língua de água chegando e carregando pau, galhos, pedras e tudo mais que tinha pela frente, era água que dava medo...
Eu nunca esqueci essa cena, e até hoje quando lembro me assombro com aquela imagem..."
Manoel Dantas Loiola
Manoel Dantas Loiola
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