Por José Mendes Pereira
Uma porção de pesquisadores, cineastas e escritores que teve contato com o famoso cangaceiro Candeeiro, afirma que ele era um homem de palavras e entrevistas que valiam apenas. Não mudava a sua história sobre o que viu e participou dentro do cangaço. Um assunto hoje dito a um pesquisador, seria dito várias vezes no mesmo ritmo e no mesmo tom, sem mudar o rumo da sua entrevista com outros e outros.
Ele entrou para o cangaço em 1937, e foi um acidente. Era empregado de uma fazenda no Estado de Alagoas, quando chegou um grupo de cangaceiros do capitão Lampião. Mas como as volantes viviam ao encalce de Lampião e seus comandados, ele resolveu seguir os cangaceiros. Talvez achou que era mais seguro viver com aquela gente maluca.
Manoel Dantas Loiola era o seu nome de batismo, e no mundo do crime era conhecido como Candeeiro. Era de Buíque, no Estado de Pernambuco, nascido no em 1916, e faleceu em Arcoverde, do mesmo Estado, no dia 24 de julho de 2013). Foi membro recém-contratado como cangaceiro da Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia, do afamado capitão Lampião.
Morreu aos 97 anos, num hospital em Arcoverde, onde havia sido internado depois de sofrer um derrame. Deixou esposa e cinco filhos.
Ele estava no ataque aos cangaceiros na Grota do Angico, em terras atualmente pertencente a Poço Redondo.
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