Por José Mendes Pereira
A peça principal do xadrez do cangaço era Lampião.
Depois que os policiais sentiram que o sanguinário e estrategista Virgulino Ferreira da Sila, o Lampião tinha sido abatido, não seria mais necessário perseguirem os que haviam furado o cerco, pois a partir dali, os fugitivos estariam sem forças para continuarem com as suas maldades, já que seu superior ficara morto na Grota de Angico naquela invasão.
Também o que causou maior interesse aos combatentes foi simplesmente os bens que os facínoras carregavam em seus embornais, como: dinheiro, jóias, cordões de ouro etc.
Se os que ficaram ali sem vidas eram os mais ricos, para que correr mais atrás dos pobres coitados que fugiram?
Muitos reclamam dos bens dos cangaceiros que os policiais ficaram com eles. Mas quem deveria ficar com toda riqueza dos cangaceiros? Os governos dos Estados do Nordeste que com certeza não registrariam como bens dos Estados, e sim uma minoria de pessoas dos governos iriam misturar com os seus bens, e no futuro não saberiam mais separar os valores dos cangaceiros no meio dos seus bens?
Acho que os policiais fizeram mais do que certo. Quem estava nas caatingas arriscando a vida eram eles que ganhavam pouco, e muito pouco.
Ainda hoje, em qualquer Estado do Brasil, pelos seus serviços prestados a um Estado, um tenente da polícia militar ganha um ordenado insignificante, imagine a 70, 80 anos atrás.
Parabenizo o que decidiram os policiais: ficaram com todas as riquezas dos cangaceiros. Os governos que nada fizeram foi justo não receberem nada.
José Mendes Pereira - Mossoró-RN.
Informação: Não tem nenhum valor para literatura lampiônica. É apenas na minha imaginação.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
É verdade caro Mendes, eles (volantes) que estiveram expostos aos perigos agiram bem. Quanto aos que fugiram - PERNAS PRA QUE AS TENHO?! Caíram fora.
ResponderExcluirAntonio Oliveira