Por José Mendes Pereira
Muita gente pensa que histórias que se passaram no cangaço, e foram contadas por cangaceiros que chegaram a ser presos, ou contadas por remanescentes que conseguiram salvar as suas vidas, quando perseguidos pelas volantes policiais, que após o fim do cangaço, estas histórias são apenas invenções. Mas não são.
Leia o que disse o escritor "Xico Sá" sobre o que escreveu o jornalista Lauro da Escóssia, na entrevista que fez com José Leite de Santana, o cangaceiro Jararaca, lá de Buíque, no Estado de Pernambuco, quando estava preso na Cadeia Pública de Mossoró.
Historiador Vingt-un Rosado Maia e o jornalista Lauro da Escóssia
"Mesmo com um rombo
de bala no peito (na foto você, leitor, ver claramente o estrago feito por uma bala no peito) conseguiu gargalhar durante uma entrevista na cadeia.
O cabra de Lampião dizia que era por causa das lembranças divertidas do
cangaço. Entre as memórias que ouviu do preso, Lauro da Escóssia descreve o dia
em que Lampião teria invadido a festa de casamento de um inimigo e, com seu
próprio punhal, sangrado o noivo. Já a noiva teria sido estuprada na
caatinga pelos cabras do bando.
Segundo o relato de Jararaca, Virgulino também ordenou que os convidados de um
baile tirassem as roupas, e dançassem um xaxado completamente nus".
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