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sábado, 6 de agosto de 2016

IDEOLOGIA, LAVAGEM CEREBRAL

Por Francisco de Paula melo Aguiar

Através da lavagem cerebral ideológica e/ou não, através de propaganda enganosa, os indivíduos jogam no lixo suas opiniões, valores pessoais e passam a aderir às opiniões e valores de seus corruptores, induzidores e/ou aliciadores.

Francisco de Paula Melo Aguiar

Diga não à depressão e ou insucesso vital, tudo é uma questão de escolha:

1 - Desenvolva a cultura do pensar positivo; 2 - Nunca conte com a sorte; 3 - É importante manter o desejo de sempre aprender; 4 - Tome posse e assuma a responsabilidade por seus atos passados, presentes e futuros; 5- Procure olhar os acontecimentos e ou as coisas de longe, sempre; 6 - Nunca acreditar que que tudo antes era melhor no mundo que conhecemos;7 - Procure sempre ver o mundo como realmente ele é... tudo não passa de um jogo de interesses pessoais, familiares e ou grupais, é uma questão de escolha; 8 - Procure sempre fingir que está convencido, porque "a única diferença entre o otimista e o pessimista é que o otimista é um idiota feliz e o pessimista é um idiota triste", segundo o escritor Georges Bernanos apud o escritor Thierry Saussez in.: A tristeza e o pessimismo, publicado na revista Seleções Reader's Digest, junho 2016, p.74-77.
            
Diante do o exposto, o que diriam os mais de duzentos milhões de brasileiros que vivem e convivem com um sistema político envolvido em sua essência em corrupção em quase todas as agremiações políticas e partidárias? Não sabemos qual seria a resposta conclusiva escolhida para simplificar a nossa angustia nacional, onde temos dinheiro para construirmos arenas, estádios e vila olímpica da vida, fazermos grandes espetáculos internacionais e não temos como resolver o problema da violência urbana e rural, a falta de comida, de água para beber para os moradores da região Nordeste, o desemprego, a melhoria de vida de nossa gente em termos de produto interno bruto, renda percapita, o abandono de nossas crianças, a falta de atenção aos nossos velhos, educação pública e gratuita de péssima qualidade oferecida nos três níveis de governos: federal, estadual e municipal. E isso é uma questão de escolhas, o Brasil não existe, a Paraíba que completa hoje 431 (quatrocentos e trinta e um anos) de sua conquista e fundação, a exemplo dos demais estados da federação brasileira, nada tem a comemorar, a não ser o disse me disse dos governantes gastando dinheiro público com publicidade tendenciosa na mídia escrita, radiofônica, televisiva e nas redes sociais, a procura de convencer eleitores indecisos em períodos eleitorais. Tem mídia transmitida em horários nobres que são mais caras do que os valores gastos para realizar certas e determinas obras públicas de caráter filantrópico. Vivemos sim com essa depressão nacional, estadual e municipal. E até mesmo que alguém venha afirmar que a sorte e bem assim o azar não existem, apesar de existirem eleitores convencidos pela mídia em geral, através de propagandas governamentais com tais finalidades, verdadeira lavagem cerebral. É importante entender que “a lavagem cerebral, lavagem de cérebro, reforma de pensamento ou reeducação é qualquer esforço constituído visando a mudar certas atitudes e crenças de uma pessoa - crenças estas consideradas indesejáveis ou em conflito com as crenças e conhecimentos das outras pessoas - utilizando-se, para tal, de métodos agressivos, como cansaço, substâncias químicas epersuasão, aplicados sobre pessoas que estão privadas da livre determinação de sua vontade (comoprisioneiros de guerra, por exemplo). Por meio da lavagem cerebral, indivíduos passam a ter opiniões que não teriam se estivessem em condições de plena liberdade”, conforme Ferreira (1986, p. 1014), em comparação com Consumes (2007).
           
Existem inúmeros e/ou incontáveis motivos para que um indivíduo seja submetido, direta e ou indiretamente a lavagem cerebral. Deve incluir dentre tais motivos, o objetivo relacionado para afetar o comportamento e bem assim o pensamento individual diante do chamado sistema de valores padronizados pelo coletivo grupal e ou pela sociedade, onde o pensar e o agir diferente é ser considerado indesejável. Diante da chamada globalização via os meios de mídias e comunicações visuais, sonoras e escritas, a lavagem cerebral, por exemplo, a fala dos horários eleitorais dos partidos e candidatos a qualquer eletivo, é um dentre inúmeros elementos fortes da cultura popular, que são tratadas e retratadas como sendo uma verdadeira teoria de conspiração a favor e ou contra o mundo, o Brasil, a Paraíba, a Santa Rita. A conspiração passa a ser a fala dominante em todas as reuniões públicas e privadas. A massa com fome e com sede não tem tempo de raciocinar, motivo pelo qual os candidatos considerados ricos e ou sortudos saem a “buscar” e/ou “caçar” seus votos, verdadeiras fortunas para se constituir autoridades nos três níveis de governos. Os eleitores de cabeças feitas nunca vêem o mundo mais bonito do que realmente é, nem muito menos e ou mais feio. Tem gente por ai morrendo de fome e vota por uma tapinha nas costas em candidatos que não tem qualquer tipo de representatividade passada, presente e futura, tudo não passa de uma questão de escola certa e ou errada.
         
Mesmo sabendo, embora que provisoriamente a Câmara de Responsabilidade Social e Ética para a Psicologia da American Psychologica  Association (APA), não aceita o reconhecimento da teoria da lavagem cerebral, diante da falta de informações e ou literaturas científicas, devidamente comprovadas e ou sólidas, não obstante a continuidade de pesquisas e debates que tem continuidade  referente ao seu objeto de estudo, porque somente diante comprovações cientificas receberá sua aprovação e reconhecimento de validade.
         
E a lavagem cerebral é ou não é uma questão de escolha? Uma mentira dita várias vezes, repetidas e sem confrontação ideológica passará sem sombra de dúvida a ser uma verdade que nunca existiu. A lavagem cerebral é uma espécie satírica de abrir a cabeça de alguém, raspar e ou tirar a massa cerebral para deixar de pensar como antes e passar a pensar como dantes, como se fosse um objeto comprado, direcionado e/ou uma faixa de um cd da ideologia da igreja “X”, do partido “Y” e/ou do candidato “K”, que quer  comprar e/ou convencer para vencer a qualquer custo, preço e/ou maneira as eleições  e/ou substituir o certo pelo errado e/ou seja seus valores individuais pelos valores individuais de terceiros, seus induzidores, enganadores e/ou corruptores. Em todos os regimes políticos e religiosos do mundo a ideologia dominante quer a qualquer preço combater seus conspiradores através da exploração e da massificação de classes sociais e econômicas. Então, tudo na vida é e/ou não é uma questão de escolha? Cada povo tem o governo e/ou representantes que merece...

CONSUMERS, Dorland's Medical Dictionary for Healthcare. Merck/Elsevier. 2007. Acessível in.: <https://www.merckengage.com/home?source=MerckSource >. Consultado em: 05. Ago.2016. Consultado em 2008-09-13.
FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 014.

JIMÉNEZ, César Leal. Pintura política-social. Representação satírica da lavagem cerebral. Espanha: Trabalho próprio. 2006. Disponível in.: <https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:C%C3%A9sar_Leal_Jim%C3%A9nez>. Acessado em: 05. Ago.2016.

Enviado pelo autor Francisco de Paula Melo Aguiar

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