Por Francisco de Paula melo Aguiar
Através da
lavagem cerebral ideológica e/ou não, através de propaganda enganosa, os
indivíduos jogam no lixo suas opiniões, valores pessoais e passam a aderir às
opiniões e valores de seus corruptores, induzidores e/ou aliciadores.
Francisco de
Paula Melo Aguiar
Diga não à depressão e ou insucesso vital, tudo é uma questão de escolha:
1 - Desenvolva a cultura do pensar positivo; 2 - Nunca conte com a sorte; 3 - É importante manter o desejo de sempre aprender; 4 - Tome posse e assuma a responsabilidade por seus atos passados, presentes e futuros; 5- Procure olhar os acontecimentos e ou as coisas de longe, sempre; 6 - Nunca acreditar que que tudo antes era melhor no mundo que conhecemos;7 - Procure sempre ver o mundo como realmente ele é... tudo não passa de um jogo de interesses pessoais, familiares e ou grupais, é uma questão de escolha; 8 - Procure sempre fingir que está convencido, porque "a única diferença entre o otimista e o pessimista é que o otimista é um idiota feliz e o pessimista é um idiota triste", segundo o escritor Georges Bernanos apud o escritor Thierry Saussez in.: A tristeza e o pessimismo, publicado na revista Seleções Reader's Digest, junho 2016, p.74-77.
Diante do o exposto, o que diriam os mais de duzentos milhões de brasileiros
que vivem e convivem com um sistema político envolvido em sua essência em
corrupção em quase todas as agremiações políticas e partidárias? Não sabemos
qual seria a resposta conclusiva escolhida para simplificar a nossa angustia
nacional, onde temos dinheiro para construirmos arenas, estádios e vila
olímpica da vida, fazermos grandes espetáculos internacionais e não temos como
resolver o problema da violência urbana e rural, a falta de comida, de água
para beber para os moradores da região Nordeste, o desemprego, a melhoria de
vida de nossa gente em termos de produto interno bruto, renda percapita, o
abandono de nossas crianças, a falta de atenção aos nossos velhos, educação
pública e gratuita de péssima qualidade oferecida nos três níveis de governos:
federal, estadual e municipal. E isso é uma questão de escolhas, o Brasil não
existe, a Paraíba que completa hoje 431 (quatrocentos e trinta e um anos) de
sua conquista e fundação, a exemplo dos demais estados da federação brasileira,
nada tem a comemorar, a não ser o disse me disse dos governantes gastando
dinheiro público com publicidade tendenciosa na mídia escrita, radiofônica,
televisiva e nas redes sociais, a procura de convencer eleitores indecisos em
períodos eleitorais. Tem mídia transmitida em horários nobres que são mais
caras do que os valores gastos para realizar certas e determinas obras públicas
de caráter filantrópico. Vivemos sim com essa depressão nacional, estadual e
municipal. E até mesmo que alguém venha afirmar que a sorte e bem assim o azar
não existem, apesar de existirem eleitores convencidos pela mídia em geral,
através de propagandas governamentais com tais finalidades, verdadeira lavagem
cerebral. É importante entender que “a lavagem cerebral, lavagem de
cérebro, reforma de pensamento ou reeducação é qualquer esforço constituído
visando a mudar certas atitudes e crenças de
uma pessoa - crenças estas consideradas indesejáveis ou em conflito com as
crenças e conhecimentos das outras pessoas - utilizando-se, para tal, de
métodos agressivos, como cansaço, substâncias químicas epersuasão, aplicados sobre pessoas que estão privadas da
livre determinação de sua vontade (comoprisioneiros de guerra, por exemplo). Por
meio da lavagem cerebral, indivíduos passam a ter opiniões que não teriam se estivessem em condições de
plena liberdade”, conforme Ferreira (1986, p. 1014), em
comparação com Consumes (2007).
Existem inúmeros e/ou incontáveis motivos para que um indivíduo seja submetido,
direta e ou indiretamente a lavagem cerebral. Deve incluir dentre tais motivos,
o objetivo relacionado para afetar o comportamento e bem assim o pensamento
individual diante do chamado sistema de valores padronizados pelo coletivo
grupal e ou pela sociedade, onde o pensar e o agir diferente é ser considerado
indesejável. Diante da chamada globalização via os meios de mídias e
comunicações visuais, sonoras e escritas, a lavagem cerebral, por exemplo, a
fala dos horários eleitorais dos partidos e candidatos a qualquer eletivo, é um
dentre inúmeros elementos fortes da cultura popular, que são tratadas e
retratadas como sendo uma verdadeira teoria de conspiração a favor e ou contra
o mundo, o Brasil, a Paraíba, a Santa Rita. A conspiração passa a ser a fala
dominante em todas as reuniões públicas e privadas. A massa com fome e com sede
não tem tempo de raciocinar, motivo pelo qual os candidatos considerados ricos
e ou sortudos saem a “buscar” e/ou “caçar” seus votos, verdadeiras fortunas
para se constituir autoridades nos três níveis de governos. Os eleitores de
cabeças feitas nunca vêem o mundo mais bonito do que realmente é, nem muito
menos e ou mais feio. Tem gente por ai morrendo de fome e vota por uma tapinha
nas costas em candidatos que não tem qualquer tipo de representatividade
passada, presente e futura, tudo não passa de uma questão de escola certa e ou
errada.
Mesmo sabendo, embora que provisoriamente a Câmara de Responsabilidade Social e
Ética para a Psicologia da American Psychologica Association (APA), não aceita o reconhecimento
da teoria da lavagem cerebral, diante da falta de informações e ou literaturas
científicas, devidamente comprovadas e ou sólidas, não obstante a continuidade
de pesquisas e debates que tem continuidade referente ao seu objeto de
estudo, porque somente diante comprovações cientificas receberá sua aprovação e
reconhecimento de validade.
E a lavagem cerebral é ou não é uma questão de escolha? Uma mentira dita várias
vezes, repetidas e sem confrontação ideológica passará sem sombra de dúvida a
ser uma verdade que nunca existiu. A lavagem cerebral é uma espécie satírica de
abrir a cabeça de alguém, raspar e ou tirar a massa cerebral para deixar de
pensar como antes e passar a pensar como dantes, como se fosse um objeto
comprado, direcionado e/ou uma faixa de um cd da ideologia da igreja “X”, do
partido “Y” e/ou do candidato “K”, que quer comprar e/ou convencer para
vencer a qualquer custo, preço e/ou maneira as eleições e/ou substituir o
certo pelo errado e/ou seja seus valores individuais pelos valores individuais
de terceiros, seus induzidores, enganadores e/ou corruptores. Em todos os
regimes políticos e religiosos do mundo a ideologia dominante quer a qualquer
preço combater seus conspiradores através da exploração e da massificação de
classes sociais e econômicas. Então, tudo na vida é e/ou não é uma questão de
escolha? Cada povo tem o governo e/ou representantes que merece...
CONSUMERS,
Dorland's Medical Dictionary for Healthcare. Merck/Elsevier. 2007. Acessível
in.: <https://www.merckengage.com/home?source=MerckSource >.
Consultado em: 05. Ago.2016. Consultado em 2008-09-13.
FERREIRA, A.
B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova
Fronteira. 1986. p. 1 014.
JIMÉNEZ, César
Leal. Pintura política-social. Representação satírica da
lavagem cerebral. Espanha: Trabalho próprio. 2006. Disponível in.: <https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:C%C3%A9sar_Leal_Jim%C3%A9nez>.
Acessado em: 05. Ago.2016.
Enviado pelo autor Francisco de Paula Melo Aguiar
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