Por Clerisvaldo B.
Chagas, 06 de agosto de 2016 - Crônica 1.555
Numa luta silenciosa e solitária, continuamos a trilhar o mundo encantado da Geografia. Ontem foi a vez dos tradicionais mirantes de São Gonçalo e de Santa Teresinha, onde o deslumbrante cenário maceioense cabe no bolso. Depois, uma visita à Feira da Agricultura Orgânica, no pátio da Secretaria da Agricultura. Convite para se chegar até Branquinha e União dos Palmares, o que será feito em breve. Entre o computador e o campo, uma visita bem proveitosa à Mata Atlântica de encosta e um pulo anunciado ao riacho Catolé, já no município de Satuba, em área ambiental protegida até Fernão Velho.
FEIRA ORGÂNICA EM
MACEIÓ. Foto: (Clerisvaldo B, Chagas).
A poluição e o
desmatamento não escapam em lugar nenhum. A falta de consciência ou o
desrespeito do povo faz-nos encontrar lixo doméstico nos mais imaculados
lugares. O cuidado com o meio em que vivemos, ainda está longe do que sonhamos.
Usando todo tipo de transporte, menos o trem, ainda, tiramos lições nos
próprios coletivos. Uma senhora de idade que viajava ao meu lado, pelo celular
avisava à família que estava com muitas dores. Depois puxou uma bala que notei
pelo rabisco do olho. Confeito na boca, a senhora estende o bração, passa pelo
meu nariz e joga o invólucro em plena Avenida Fernandes Lima. Um simples papel
que pode custar uma vida ou mais ao motorista que o recebe. Reclamar para quê?
Para gerar uma briga com a vovó?
Retirado os
excessos das incursões, o miolo preenche as páginas do trabalho, sofrido,
profícuo e de futuro incerto, mas realizado.
E driblando
todas as nuances da Geografia Humana, os espaços são preenchidos com rios,
serras, montanhas, vales e serrotes. Em breve o mar ficará para trás e um ser
de duas pernas penetrará pelos cheiros das matas que se salvaram... Por
enquanto.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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