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sábado, 20 de agosto de 2016

O CANGAÇO NO VIÉS DA SUBJETIVIDADE

Por Analucia Gomes

O movimento chamado cangaço nos mostrou várias vertentes passíveis de análise, mas neste pequeno espaço vamos a um foco de abordagem um tanto subjetiva. Pode-se imaginar a questão da própria autoestima de Lampião, pelo modo de vestir, segundo relatos com adereços brilhantes nas roupagens gerando uma “marca” especial: a do cangaço. 


É equivalente ao marketing de nosso comércio hoje, ao estabelecer um símbolo ou figura para fixar a imagem da loja ou fábrica. Lampião não somente usou de tal recurso, como encantava seus adeptos a ponto de encarnarem tal imagem, vestindo-se no mesmo padrão do líder cangaceiro, até hoje... Fica assim como que justificado vermos pessoas que condenam Lampião e, no entanto se caracterizam como o Rei do Cangaço. 


Outro aspecto interessante é a vinculação ou dedicação expressa de Virgulino à sua crença religiosa e de forma pública e notória o respeito à Padre Cícero como líder religioso do Nordeste. 

Apesar de práticas abusivas e condenáveis ao invadir uma cidade ou sítio, o líder do cangaço prestava clara crença na fé católica, submetendo-se à figura do Padim com naturalidade e respeito. Ambivalência também de muitos nos nossos dias... 

Adaptado de Tito: Psicólogo, professor e consultor. Formado na UMC. São Paulo, pós-graduação PUC-SP e UNICAMP.

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