Conta-se
que Antonio Silvino e alguns cabras chegaram à fazenda Lágea Formosa, no
município de São Rafael-Rn, do Cel. Luiz Martins de Oliveira Barros e exigiram
ajuda. O Cel. juntou o solicitado e entregando ao cangaceiro, pediu que não
molestasse a sua família, pois sua esposa estava prestes a dar à luz.
Antonio
Silvino recebeu a quantia e partiu dali, dizendo: “-Eu não poderia atacar
um homem tão bom para os pobres como o Senhor, Coronel”.
Conta-se
ainda que certo dia, Antonio Silvino estava arranchado bem perto de uma
estrada, e lá vinha um senhor montado em um jumento que carregava uns caçuás. E
antes que o homem passasse, ele o interrompeu perguntando:
-
Para onde o sinhô vai?
- Vou à feira senhor, fazer compras.
-
E quanto leva im seu bôço?
-
Levo vinte mil réis.- Poiz mi dê!
O
homem já sabendo que estava diante do cangaceiro Antonio Silvino, não recusou,
passou-lhe o dinheiro e puxando as rédeas do animal, dirigiu-se voltando para
casa.
-
O sinhô disse qui ia fazê feira. Pur qui vai vortá?
-
Eu ia Senhor, mas o dinheiro o senhor me pediu?
Antonio
Silvino enfiou a mão no bolso, tirou o que era do homem, mais outro do seu, e
lhe deu dizendo:
- Agora
vá à cidade e compri o dobro de alimentos pra seus fios...
Informação: Eu não tenho a fonte, mas existe em um site, só que quando eu tentei pegar a fonte, como a internet estava muito lenta, cansou-me, findei desistindo de registrar a fonte deste material.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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