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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

ANTONIO SILVINO


Conta-se que Antonio Silvino e alguns cabras chegaram à fazenda Lágea Formosa, no município de São Rafael-Rn, do Cel. Luiz Martins de Oliveira Barros e exigiram ajuda. O Cel. juntou o solicitado e entregando ao cangaceiro, pediu que não molestasse a sua família, pois sua esposa estava prestes a dar à luz.
           
Antonio Silvino recebeu a quantia e partiu dali, dizendo: “-Eu não poderia atacar um homem tão bom para os pobres como o Senhor, Coronel”. 
           
Conta-se ainda que certo dia, Antonio Silvino estava arranchado bem perto de uma estrada, e lá vinha um senhor montado em um jumento que carregava uns caçuás. E antes que o homem passasse, ele o interrompeu perguntando:
           
 - Para onde o sinhô vai? 

- Vou à feira senhor, fazer compras.

- E quanto leva im seu bôço?
            
- Levo vinte mil réis.- Poiz mi dê!
            
O homem já sabendo que estava diante do cangaceiro Antonio Silvino, não recusou, passou-lhe o dinheiro e puxando as rédeas do animal, dirigiu-se voltando para casa.
            
- O sinhô disse qui ia fazê feira. Pur qui vai vortá?
            
- Eu ia Senhor, mas o dinheiro o senhor me pediu?
            
Antonio Silvino enfiou a mão no bolso, tirou o que era do homem, mais outro do seu, e lhe deu dizendo:
          
- Agora vá à cidade e compri o dobro de alimentos pra seus fios...  

Informação: Eu não tenho a fonte, mas existe em um site, só que quando eu tentei pegar a fonte, como a internet estava muito lenta, cansou-me, findei desistindo de registrar a fonte deste material.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com


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