Francisco
Carlos Jorge de Oliveira
O Rei do
cangaço apesar de um facínora assassino tinha certas qualidades e uma delas,
era a de ser muito religioso. Ele respeitava por demais os Santos da Igreja
Católica.
Lampião era supersticioso, porém muito criterioso com certas coisas
que realizava ou iria realizar. Virgulino Ferreira da Silva era muito temente a
Deus e devoto por demais da Virgem Maria, pois todas as manhãs antes do nhambu
piar, que os raios do sol ânteros à aurora enrubescia o céu deixando púrpuro
o negro horizonte, antes do desjejum; o Capitão Cangaceiro reunia toda a
sua cabroeira e assim sem o chapéu na cabeça, todos de joelhos sobre o chão,
acompanhavam seu líder rezando o “Ofício a Nosso Senhor”. Dizem os mais antigos
anciões nordestinos, que Lampião ensinava todos os chefes dos seus subgrupos, a
fazer o mesmo que ele rezar todas as manhãs o Ofício a Nosso Senhor.
O único
cabra a resistir tal ordem foi o perverso cangaceiro Gato, e o Rei do Cangaço
pra evitar e não provocar um entrevero maior, não obrigou o supracitado
cangaceiro a fazê-lo nem participar, mas ordenou que outro cangaceiro o
Canário, o fizesse em seu lugar.
Tempos depois, Gato foi baleado e horas após
morto num combate na cidade de Piranhas onde tentava resgatar sua esposa
Inacinha que havia sido ferida e capturada durante confronto com volante do
intrépido tenente João Bezerra.
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