Este livro foi
resultado de uma dissertação de mestrado e investiga as relações de poder e os
processos de territorializações que o cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva,
mais conhecido como Lampião (1898-1938), construiu por meio do estabelecimento
de uma malha de protetores e coiteiros e em contraponto a uma rede de
opositores, entre os anos de 1920 e 1928. Aqui o espaço do cangaço 'lampiônico'
não é entendido como dado e preestabelecido, mas como resultado dos jogos de
poder e das múltiplas relações que esse cangaceiro agenciou com sujeitos de
destaque da política sertaneja dentro do contexto da chamada Primeira
República.
O território é
aqui percebido em sua dimensão processual, possibilitando interpretar as ações
de Lampião como produtoras de múltiplos territórios, que ganharam configurações
espaciais diversas, como: territórios em rede, territórios em zona ou
territórios em movimento. Três tipos de fontes foram explorados nesta pesquisa:
os jornais, que divulgaram notícias sobre Lampião, entre os anos de 1920-1928;
os relatos policiais; e a bibliografia memorialística. Partindo da
problematização dessas produções e do diálogo com a historiografia do tema,
busco entender como se deram as múltiplas territorializações do cangaceiro
Lampião.
O AUTOR:
Mestre em História pelo Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte. Graduado em Licenciatura Plena em História pela
Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Formação de Professores.
Pesquisa sobre as relações entre História e Memória e História e Espaço, com
ênfase nas narrativas culturais sobre o Nordeste, sobretudo do Cangaço.
A presente
obra tem 280 páginas.
Peça o seu agora (Valor R$60,00), através do nosso
sebista oficial,
o professor Francisco Pereira Lima;
Via e-mail franpelima@bol.com.br
ou WhatsApp (83) 99911-8286.
Kiko Monteiro.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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