O forte terremoto que atingiu o nordeste do Japão na última quinta-feira já matou quatro pessoas, e deixou outras dezenas de pessoas feridas. O tremor atingiu 7,4 graus na escala Richter.
O epicentro do terremoto, a 49 quilômetros de profundidade sob o mar, foi próximo à cidade costeira de Miyagi, a mesma que havia sido devastada pelo desastre que ocorreu no último dia 11 de março. O tremor também pôde ser sentido na capital, Tóquio, a 400 km do epicentro. O forte terremoto ocorreu às 23h32 (11h32 de Brasília).
Um alerta de tsunami que foi emitido logo após o forte tremor foi suspenso mais tarde. De acordo com a emissora pública "NHK", entre vítimas fatais estão uma mulher de 60 anos, que teria morrido depois que seu balão de oxigênio falhou por conta do apagão que tomou a região, além de um homem de 79 anos. Cerca de 3,6 milhões de residências continuam sem energia na manhã desta sexta-feira.
No complexo de Fukushima Daiichi, os trabalhadores se protegeram em um abrigo à prova de terremotos. A operadora que controla a usina, Tokyo Eletric Power (Tepco), afirmou que não havia sinais de problemas. Apesar disso, os trabalhadores continuam injetando nitrogênio no reator 1 de Fukushima. De acordo com a agência japonesa de segurança nuclear, as instalações ao longo da costa nordeste estavam sob controle.
Uma série de irregularidades foram detectadas na central nuclear de Onagawa, Miyagi, como a água da piscina de combustível usada de dois reatores transbordou, mas apenas uma pequena quantidade de água foi derramada. De acordo com o Tohoku Eletric Power, que controla a usina, o nível de radiação é bastante inferior ao limite de segurança.
Em algumas partes da cidade de Sendai era possível ver escapamentos de gás e inundações, afirmou a TV estatal "NHK". A agência de notícias "Jiji" relatou cinco incêndios e 13 escapamentos de gás na cidade.
A China fez um pedido ao Japão para que respeitem o direito internacional e adotem medidas efetivas para proteção da vida marinha. O pedido foi feito em meio a preocupação com o despejo de água radioativa diretamente no mar, com o objetivo de criar espaço para água com nível maior ainda de radiação presente no reator 2. O Ministério das Relações Exteriores do Japão pediu também que a divulgação de relatórios sobre a crise sejam feitos de forma rápida, abrangente e precisa.
Veja o momento em que o forte terremoto atinge o Japão:
Fonte: SRZD - Internacional
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Rostand
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