Isabel I (Madrigal de las Altas Torres, 1451 — Medina del Campo, 1504), filha de João II de Castela e de Isabel, infanta de Portugal, neta materna de Isabel de Bragança e de João, duque da Beja (1400-1442).
Posteriormente apelidada A Católica. Seus ancestrais na nobreza europeia incluíam Henrique IV da Inglaterra. Pensou a mãe em casá-la com D. Afonso V e com D. Pedro Girón, mestre de Calatrava. Em 1469, celebrou-se o seu matrimónio com Fernando, rei da Sicília e herdeiro de Aragão, primo afastado, filho de Joana Enriquez, senhora de Casarrubios e de João II de Aragão.
Por morte de seu meio-irmão, o rei Henrique IV de Castela, foi proclamada rainha de Castela (1474-1504), depois da derrota de D. Joana, a Beltraneja, filha de D. Joana de Portugal e de Henrique IV de Castela. D. Afonso V, tio e marido de Joana, a Beltaneja, entrou em Castela por Zamora e Toro. O tratado das Alcáçovas pôs fim à luta com Portugal. A morte de D. João II uniu os reinos de Aragão e Castela (1497).
No fim da Reconquista, com a tomada de Granada (1492), a rainha mostrou grande firmeza na governação. Ajudada pelos cardeais Mendoza e Jiménez de Cisneros tentou converter ao catolicismo os muçulmanos e apoiou Cristóvão Colombo na sua expedição ao Novo Mundo (América).
Após a descoberta de Colombo, a rainha se interessou pelo bem estar dos americanos nativos. Ordenou que aqueles que tinham sido levados à Espanha retornassem e por dispositivos em seu testamento determinou que os nativos fossem bem tratados nos territórios controlados pelos espanhóis. Seus desejos no seu testamento não foram sempre honrados.
Seu legado também tem um lado mais politicamente incorreto: favoreceu a inquisição espanhola (esta que não era uma intituição da Igreja) e foi responsável pela expulsão dos judeus da Espanha em 1492 (Decreto de Alhambra).
Foi das mulheres mais inteligentes e dinâmicas de então, com papel importantíssimo para manter Castela independente de Portugal.
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