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domingo, 25 de dezembro de 2011

Rainha de Castela e Leão

Ficheiro:Isabeldecastilla.jpg

Posteriormente apelidada A Católica. Seus ancestrais na nobreza europeia incluíam Henrique IV da Inglaterra. Pensou a mãe em casá-la com D. Afonso V e com D. Pedro Girón, mestre de Calatrava. Em 1469, celebrou-se o seu matrimónio com Fernando, rei da Sicília e herdeiro de Aragão, primo afastado, filho de Joana Enriquez, senhora de Casarrubios e de João II de Aragão.
Por morte de seu meio-irmão, o rei Henrique IV de Castela, foi proclamada rainha de Castela (1474-1504), depois da derrota de D. Joana, a Beltraneja, filha de D. Joana de Portugal e de Henrique IV de Castela. D. Afonso V, tio e marido de Joana, a Beltaneja, entrou em Castela por Zamora e Toro. O tratado das Alcáçovas pôs fim à luta com Portugal. A morte de D. João II uniu os reinos de Aragão e Castela (1497).
No fim da Reconquista, com a tomada de Granada (1492), a rainha mostrou grande firmeza na governação. Ajudada pelos cardeais Mendoza e Jiménez de Cisneros tentou converter ao catolicismo os muçulmanos e apoiou Cristóvão Colombo na sua expedição ao Novo Mundo (América).
Após a descoberta de Colombo, a rainha se interessou pelo bem estar dos americanos nativos. Ordenou que aqueles que tinham sido levados à Espanha retornassem e por dispositivos em seu testamento determinou que os nativos fossem bem tratados nos territórios controlados pelos espanhóis. Seus desejos no seu testamento não foram sempre honrados.

Monumento a Isabel I de Castela (Madrid, Espanha)
Seu legado também tem um lado mais politicamente incorreto: favoreceu a inquisição espanhola (esta que não era uma intituição da Igreja) e foi responsável pela expulsão dos judeus da Espanha em 1492 (Decreto de Alhambra).
Foi das mulheres mais inteligentes e dinâmicas de então, com papel importantíssimo para manter Castela independente de Portugal.

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