Por: Rangel Alves da Costa(*)
Eu e meu lugar
Acredite
sangue e osso
dizem que tenho
mas tenho não
sou diferente
com nome de gente
e só isso
por todo o resto
de pé e boca
sou ser do mato
bicho da terra
velha raiz
fincada no chão
aroeira valente
coisa de tempo
coisa de vento
mataria e clarão
coisa do sertão
e onde vivo
tão longe de tudo
perto da natureza
dou a benção
ao sol e a lua
cumprimento dia
falo com a noite
e sempre ouço
dessa amizade
sincera e bonita
que a vida
possa existir
noutro lugar
mas nunca assim
um viver sublime
onde gente é chão
e tudo é sertão.
(*)Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com
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