Por Geraldo Júnior
Em muitos
países do mundo, refiro-me àqueles que preservam a sua história e se orgulham
do passado de seu povo... essa senhora teria um tratamento diferenciado e seria
cultuada como uma parte viva e importante da história, mas aqui no país que
vivemos a situação é bem diferente.
Recentemente
D. Dulce Menezes resolveu, após décadas de silêncio, revelar ao mundo a sua
história ocorrida durante o cangaço, porém através de muito esforço, apenas uma
emissora de televisão se interessou pelo assunto e realizou uma reportagem, mas
nisso ficou e pelo andar da carruagem, nisso vai ficar.
Dulce durante
o cangaço foi companheira do cangaceiro Criança e uma das sobreviventes do
confronto de Angico, onde tombaram mortos Lampião, Maria Bonita e outros nove
cangaceiros e atualmente é a última cangaceira ainda viva e testemunha ocular
dos momentos finais da vida do Rei do Cangaço.
O tempo está
passando e cada minuto que passa, devido a sua idade já avançada, encurta ainda
mais a possibilidade de registrar suas memórias e levá-las ao nosso
conhecimento e deixá-las disponíveis para as gerações vindouras.
Infelizmente
meus amigos (as) esse é o tratamento que é reservado para a nossa história e
nossa cultura... no país da amnésia histórica e cultural.
Nós que
fazemos parte das páginas O CANGAÇO também te curtimos e muito D. Dulce Menezes
e seu nome e sua história, enquanto eu viver, serão lembrados.
Geraldo
Antônio de Souza Júnior (Administrador do grupo O
Cangaço no facebook)
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Exatamente meu caro pesquisador Geraldo Júnior, este nosso Brasil pouco ama a preservação da sua História, salvo as poucas exceções. Sendo hoje dona Dulce a última ex-cangaceira da Saga do nosso Nordeste, deveria deixar para a posteridade um documentário bem amplo. Para tal, não seria ela a tomar a iniciativa, e sim, alguém conhecedor dos trâmites da cultura e da tecnologia para um perfeito trabalho.
ResponderExcluirAbraços,
Antonio Oliveira - Serrinha