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sexta-feira, 17 de julho de 2015

INDIGNAÇÃO...

Por Geraldo Júnior

Em muitos países do mundo, refiro-me àqueles que preservam a sua história e se orgulham do passado de seu povo... essa senhora teria um tratamento diferenciado e seria cultuada como uma parte viva e importante da história, mas aqui no país que vivemos a situação é bem diferente.

Recentemente D. Dulce Menezes resolveu, após décadas de silêncio, revelar ao mundo a sua história ocorrida durante o cangaço, porém através de muito esforço, apenas uma emissora de televisão se interessou pelo assunto e realizou uma reportagem, mas nisso ficou e pelo andar da carruagem, nisso vai ficar.

Dulce durante o cangaço foi companheira do cangaceiro Criança e uma das sobreviventes do confronto de Angico, onde tombaram mortos Lampião, Maria Bonita e outros nove cangaceiros e atualmente é a última cangaceira ainda viva e testemunha ocular dos momentos finais da vida do Rei do Cangaço.

O tempo está passando e cada minuto que passa, devido a sua idade já avançada, encurta ainda mais a possibilidade de registrar suas memórias e levá-las ao nosso conhecimento e deixá-las disponíveis para as gerações vindouras.

Infelizmente meus amigos (as) esse é o tratamento que é reservado para a nossa história e nossa cultura... no país da amnésia histórica e cultural.

Nós que fazemos parte das páginas O CANGAÇO também te curtimos e muito D. Dulce Menezes e seu nome e sua história, enquanto eu viver, serão lembrados.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do grupo O Cangaço no facebook)

http://blogdomendesemendes.blogspot.com


Um comentário:

  1. Anônimo12:19:00

    Exatamente meu caro pesquisador Geraldo Júnior, este nosso Brasil pouco ama a preservação da sua História, salvo as poucas exceções. Sendo hoje dona Dulce a última ex-cangaceira da Saga do nosso Nordeste, deveria deixar para a posteridade um documentário bem amplo. Para tal, não seria ela a tomar a iniciativa, e sim, alguém conhecedor dos trâmites da cultura e da tecnologia para um perfeito trabalho.
    Abraços,
    Antonio Oliveira - Serrinha

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