Por Francisco Carlos Jorge de Oliveira
Nordeste brasileiro, sertão da Bahia; final
de setembro e equinócio de 1897, Canudos 4ª Expedição; princípio do fim do
ultimo fogo. O contingente de guerrilheiros que lutavam em defesa do povoado no
arraial do Belo Monte, liderados pelo monarquista religioso Antônio Conselheiro e sob o comando
do jagunço negro Pajeú, após causarem
consideráveis baixas às tropas republicanas, mas já bem esgotados pelas
constantes batalhas; encontram-se descansando mas atentos á qualquer movimento,
sem saber que ao longe, estão sendo observado e bem vigiados pelos monóculos
dos soldados da guarda de confiança do General Artur Oscar de Andrade
Guimarães, comandante da crucial Expedição do Exercito Brasileiro encarregada da pungente missão
de combater e destruir Canudos. Oficial este, escolhido e escalado pelo próprio
Ministro da Guerra, o Marechal Carlos Machado Bittencourt. O general Artur Oscar, sendo um exímio estrategista militar, ao chegar nas
imediações do Belo Monte, preferiu
esperar e estudar bem a área de combate antes de tomar qualquer iniciativa de
luta, ao contrario do que fez o imprudente Coronel Moreira Cesar o “corta
cabeças” que subestimando a coragem e o poder de fogo inimigo, atacou sem traçar nenhuma estratégia
de combate, um erro fatal que lhes custou a vida e também a de seus
subordinados. Precavido e astuto, o General Artur observa minuciosamente o
local, e lá escolhe uma ótima posição com ampla visão do arraial, e ali sobre uma elevação rochosa se instala, usando o relevo como posto de
observação, mas em um perímetro seguro e bem distante a centenas de jardas das margens do rio, fora do alcance dos
certeiros e mortíferos projéteis das armas dos jagunços .
O General
Artur Oscar trazia junto ao seu vasto e poderoso arsenal bélico, o que havia de mais moderno na época, uma arma
letal, a mais sofisticada e potente peça de artilharia pesada, o terrível
canhão britânico Whitworth cal. 32mm, apelidado pelos guerrilheiros de Antônio
Conselheiro de “ A matadeira” , isto devido ao seu poder devastador de
destruição. O supracitado oficial superior ordenou a um dos seus intermediários que
recrutassem três soldados que já combateram naquele local e que conheciam bem a
região, e a comando de um de seus oficiais subalternos indicado pelo mesmo,
formassem um grupo de dez combatentes junto aos demais escolhidos como os
melhores soldados de sua topa, e bem armados e equipados elaborassem uma patrulha
de reconhecimento, para mapear toda a área ao redor do Belo Monte, e observando
colhessem registrando com riqueza de
detalhes todos os pontos mais estratégicos de combate, e que após; elaborassem
um relatório para que o comando pudesse estudar o terreno e preparar com
segurança um ataque preciso ao povoado.
Quinta feira tarde quente de outono a
viração que vem, é branda e morna; um solitário acauã canta sorumbático nos galhos
secos de um angico chamando por sua fêmea; enquanto
algumas andorinhas voam rasante saciando-se nas águas frescas do Rio Vaza Barris,
a tarde vai aos poucos tingindo de rubro o horizonte e de negro a boca da noite.E assim morosamente
escurece o céu do Belo Monte, negrejado todo o arraial de Canudos ah! Mas é plenilúnio, e após algum tempo ela surge
rútila no espaço, linda e cheia de esplendor, chirria uma coruja rasga-mortalha,
o sangue gela nas veias, morte ou só agouro? Ignorando o mau presságio da ave noturna, um lobo saúda a lua com um
longo e aterrorizante uivado, que aos poucos se perde ecoando na escuridão da
noite dentro da solidão melancólica das
caatingas baianas.
No dia seguinte após o desjejum e as
solenidades militares, antes do início das atividades diárias, um jovem alferes se apresenta ao
General Oscar com seu pequeno contingente de soldados, todos preparados para
receber as ultimas instruções antes de partirem para executar a arriscada missão. São seis horas e
meia quando o pequeno agrupamento parte deixando o acampamento e se embrenha
cautelosos em meio às caatingas, isto sem perceber que entre xiquexiques e
mandacarus, estão sendo observado pelos olhos atentos e pervígil dos melhores
guerrilheiros e rastreadores do chefe jagunço
Pajeú, que em seguida; como uma alcateia de ferozes predadores, sem perder
tempo saem no encalço de sua presa.
Após adentrarem um longo trecho dentro do
mato, os militares cautelosos comandados pelo intrépido alferes Agostinho e
guiados pelo experiente cabo Basílio, caminhavam em formação fragmentada devagar
e fazendo o que lhes fora determinado, sem saber o que ainda estava por vir. Pajeú reuniu seus
homens e os pôs a par do plano para executar
a emboscada fatal, e assim o fez colocando-os em locais estratégicos com
boa vantagem para o confronto, ainda usando o fator surpresa em seu favor. A
patrulha dos soldados desceu por uma veredinha rochosa e ao atravessar o leito
seco de um riacho temporário, ouviram bulhas e movimento nos arbustos mais
adiante, de imediato se abrigaram ficando todos na defensiva. Após algum tempo,
o rastreador do grupo se deslocou cauteloso ate o local e verificando,
constatou que era simplesmente um borrego que se afastou do rebanho e perdido
ficou enroscado entre os espinhos dos quipás ah! Que alívio, e assim gesticulando
com o braço, ele fez sinal aos outros para se aproximassem. Vamos comer um
cabrito assado! Diz sorrindo um soldado em surdina, mas ao chegarem perto do
supracitado animal ah!...São surpreendidos. Um cancão grasnando voa assustado
do ninho, mas seu alerta é tardio diante ao desfecho súbito e fatal do ataque
inimigo, bastou um silvo breve do apito imitando o som do cantar de uma perdiz,
foi esse o sinal. E assim do nada, surgem
jagunços que com a fúria e destreza de um jaguar, e caem sobre os
soldados sem dar-lhes qualquer chance de reação e defesa. O confronto é efêmero
e em menos de três minutos os soldados do pequeno contingente militar, tombam
sem vida, mortos pelos golpes fatídicos e certeiros desferidos pelos jagunços
de Pajeú, com suas peixeiras afiadas e pontiagudas, que perfurando, cortando e
rasgando gargantas, carnes e vísceras, dizimaram a todos; sem disparara um tiro
sequer. Instantes após o combate, enquanto um sabiá gorjeia sonoroso executando
sua linda melodia nos galhos da aroeira, os jagunços de Pajeú recolhem as armas
e demais pertences dos infantes, em seguida com seus facões afiados, decapitam
seus corpos sem vida colocando as cabeças dentro de um saco de pano,
abandonando após o local macabro, deixando as carcaças amontoadas e expostas ao tórrido
sol abrasador que sempre castigou os sertões, ficando elas à mercê dos inúmeros
animais carnívoros e variadas aves de rapina que compõe o rico bioma
nordestino...
O dia se acaba, chega a tarde e a noite
escura cai sobre o acampamento do General Artur, que impaciente aguarda
irritado por seus subordinados que ainda não regressaram da missão. Então após
o pernoite, o comandante ordena que a guarda seja reforçada em seus postos e
assim que o toque do clarim anuncia o silencio, as tropas exaustas se recolhem
e ferram no sono dentro de suas barracas de campanha. Ah! Mas como é noite de
lua cheia, ela se desperta surgindo meio sonolenta no céu de Canudos, e por
mais que as nuvens retintas tentam obumbrar o seu brilho, mesmo assim; esse
processo natural não é capaz de ocultar o seu esplendor e beleza, e tal como a
mais bela musa dos sertões baianos, ela se dirige lentamente para se banhar nas
águas tácitas e mornas do Rio Vaza Barris ah! Como ela é linda!
A noite é bem longa e o sono é fatal, o insurreto é astuto
cruel e mortal e se movimenta sagaz como a cobra coral. A lua com medo se
esconde calada, pois na escuridão ronda a morte armada, e a sentinela se torna
um mocho em caçada, permanecendo atento até a alvorada.
Então lá no horizonte a leste do Belo Monte,
quando pouco a pouco os raios de sol que antecedem o crepúsculo da manhã
começam a clarear os céus, no acampamento ao longe se ouve o som da
corneta retumbar no vale anunciando a
alvorada. Mas quando a escuridão se dissipa com a luz do sol do amanhecer, um
cala frio percorre o corpo das sentinelas ao ver a algumas jardas do
acampamento, as dez cabeças das praças abatidas pelos jagunços de Pajeú no dia
anterior, todas ensanguentadas e empaladas em varas de madeira erguidas e fincadas no chão de fronte ao acampamento com
às vistas para o Belo Monte.
O sargento da guarda efetua um disparo
como alarme, e rapidamente todos se põem a postos. O General Artur Oscar sai assustado
do seu aposento empunhando seu Smith Wesson de calibre 44 abrigando-se entre as
fendas de uma rocha, e em seguida contempla com seus próprios olhos o panorama
funesto logo ali em sua frente. Então o supracitado oficial de escalão
superior, mesmo envenenado pela própria ira; não se desespera concentra-se no
óbvio e se acalma, suspirando profundamente ele ordena a um graduado que reúna
alguns soldados e recolham o que sobrou de sua patrulha e enterrem os membros
em meio às caatingas com honras militares. Depois mordendo os lábios
inferiores, num gesto de revolta e vingança, ordena a seus oficiais
intermediários que mobilizem toda a tropa em formação de ataque, em seguida
chama os seus soldados do grupo de artilharia e determina que preparem a “matadeira”
e direcione sua mira visando o lado
leste do Belo Monte, o General Artur Oscar no âmago de sua astúcia demoníaca, sabe
muito bem que ao atingir bombardeando as imediações do arraial nos pontos
cardeais, a população em pânico com a explosão das bombas de percussão, fugirão
indo todos a se abrigarem no centro do povoado, isto é lá na Igreja pois sendo lá
um lugar sagrado e abrigo do Santo Líder, possivelmente é o lugar certo e mais seguro, pensam os fiéis
moradores do arraial; e assim velhos, mulheres e crianças, ali se concentram refugiados,
e permanecem tranquilos livres das
bombas e explosões. Pobres inocentes, jamais sonham que será ali os seus
sepulcros, o lugar ideal; um alvo totalmente vulnerável para os disparos
mortais do monstro de aço. E assim deu-se inicio à estratégia covarde do
General Artur, são oito horas de aquela impar manhã, o canto melodioso de uma corruíra
é interrompido pelo fragor do primeiro disparo do terrível canhão Withworth,
que ao retumbar no vale junto ao sibilar de sua avassaladora granada, levam em sua longa trajetória uma
mensagem de dor, desespero e morte.
E sob
o impiedoso comando do General Artur Oscar, os disparos da matadeira são
efetuados estrategicamente, um a cada vinte minutos de acordo com seus planos
diabólicos, e seus militares contemplam ouvindo
ao longe, o estrondo das bombas que ao caírem sobre os casebres, detonam
provocando imensa destruição, terror e morte. Então após vários disparos, o
oficial comandante ordena ao corneteiro que dê o toque de cessar fogo, e em
seguida um descaso a tropa. E assim “o demônio de farda” também se recolhe, esperando
somente chegar a hora fatídica para realizar
o seu plano maligno com um fulminante desfecho fatal. O tempo passa e já são
18h20m horas de uma triste e sinistra tarde bem cinzenta de outono, o sol já
bem cansado caminha para o seu merecido repouso após completar mais uma longa
jornada. E tal ao anjo negro da morte, o anoitecer chega
sorrateiro e como uma imensa mortalha cobre de preto todo o arraial do Belo
Monte... Um bacurau solitário canta soturno sob as folhas secas do chão das
caatingas sem fim, não há vento; pois nem mesmo a costumeira brisa fresca da boca da noite que vinha das barrancas do Rio
Vasa Barris para amenizar o insuportável calor; hoje se recusou a nos blindar com seu suave
frescor.
Esta noite vai ser bem escura, embora a
lua demore a sair, temos que ser ligeiro
para realizar nosso intento, vamos aproveitar para destruir a “matadeira”. Era
esse o plano do guerreiro negro Pajeú. Mas ele sabe que o supracitado canhão
Wilthworth de calibre 32 encontra-se muito bem seguro, pois esta sendo vigiado
pela intrépida guarnição dos soldados do
Cabo Petrônio, um valente graduado e seus lanceiros da cavalaria Catarinense.
Então para esta arriscada missão, Pajeú escolhe a dedo um pequeno grupo de seis
dos seus melhores guerreiros e os põe a par do plano a ser executado. Então como sombras em meio a
escuridão da noite, iguais as mais peçonhentas serpentes em caçada, eles se
movimentam rastejando entre sobre as folhas secas do chão das caatingas, e sem
serem percebidos chegam até ás proximidades onde se encontra instalado o grande
canhão. Pajeú observa os soldados e nota que cansados encontram-se adormecidos,
pois só um ainda permanece atento em seu posto, ah! Temos que eliminá-lo. Já passa da meia
noite e nesta hora a lua surge no céu. Pajeú matreiro se aproxima da sentinela
sonolenta, desembainha a sua peixeira que luze à luz do luar, mas em seguida o
brilho de sua lamina é ofuscado pelo sangue da vítima que se esvaem e morre com
a garganta cortada pelo golpe desferido com
traquejo pelas mãos hábeis do guerreiro negro. Uma coruja buraqueira
crocita assustada e voa rasgando a cara da lua, um alarme? Ah! E os guardas se despertam
e não tem como evitar o confronto de morte.
No átimo o combate é corpo a corpo, os
confrontantes não tem tempo de manobrar suas armas de fogo e assim partem para
a luta com suas armas brancas. O deslocamento rápido das laminas em movimento
cintilam como uma constelação a fulgir, sob a luz da lua prateada que no aço
das armas faz luzir. Ao termino da luta, todos tombam mortos só Pajeú e o Cabo
Petrônio que apesar de muito feridos, ainda permanecem gradeando, até que Pajeú
derruba o graduado militar com um golpe cortante na panturrilha direita, mas ao
levantar a guarda para desferir o golpe fatal, o miliciano se vira rapidamente
e apara Pajeú na ponta de sua lança afiada, traspassando de lado a lado seu
abdome, e assim o guerreiro negro de canudos tomba sobre a terra seca do sertão
irrigando-a com seu sangue guerreiro, e num ultimo gesto; ele contempla a lua
que ilumina majestosa o céu do Belo Monte, e permanece olhando até que o brilho
dos seus olhos é obumbrado pelo véu negro da morte. E assim finda o bravo
Pajeú.
Os inimigos mortos são amontoados em um
canto, os corpos dos militares são recolhidos em uma tenda e a guarda é substituída.
Depois de algumas horas ouve-se a corneta anunciando a funesta alvorada, os
pássaros das caatingas se emudecem, e o dia inteiro é só de expectativa e
espera. Até as cigarras se calaram e o silêncio sepulcral dura até ás 17h30m
quando um caracará assustado crocita sai voando ao ouvir um tiro ensurdecedor disparado pela
matadeira, que surpreende o próprio contingente militar, e que ao se chocar com as paredes da Casa do Senhor, demole-a
parcialmente. O som segundo disparo ecoa no vale como se fosse um distante
trovão que retumbante corta o arraial do
oriente ao ocidente, mas este é o que não traz a doce esperança da chuva, e sim;
a núncia da aniquilação e morte. E sem piedade ao termino de sua propulsão a bomba atinge com precisão a mesma
parede mais ao lado, incendiando e a destruindo por completo.E mais seis tiros
arrasadores são disparados, todos visando a catedral do Belo Monte, fazendo
centenas de vítimas que perdem suas vidas esmagadas entre os descombros,
queimadas ou feridas mortalmente pelos estilhaços das granadas provocados pela
explosão. A fumaça negra das chamas que sobe ao céu apresenta o formato de uma
enorme mão que roga a Deus por clemência, auxílio e proteção. A bomba de um dos
disparos atinge a torre da igreja, e faz ruir todo o campanário, e o som da voz
metálica do sino ao tocar no solo se faz ouvir a léguas de distancia como se
fosse o ultimo clamor das almas dos infelizes que findam soterrados nos
destroços vítimas das atrocidades de uma república covarde, infiel e sem
compaixão. E irônicos gargalham o General, o coronel, o major e o capitão, com
a cruel judiação. Então o General Artur ordena que os soldados artilheiros
recarreguem novamente o canhão, e aguardem suas ordens, e assim sinaliza ao
corneteiro que dê o toque de: “De formação de combate e calar baionetas!” E
logo após o comando: “Atacar!” Isto sob os olhares atônitos de seus subordinados,
que não entenderam a tal estratégia e muito menos a que ainda estará por vir.
Então a violenta e sanguinária infantaria
do Exercito Brasileiro entra em ação, invadindo os barracos e casebres atacando famílias inteiras
de cidadãos brasileiros seus compatriotas; que indefesos são violentadas, estupradas
e cruelmente assassinadas impiedosamente por aqueles que tinham por função
protegê-los de qualquer ameaça ou toda a forma mal, pois eram soldados do
“Exercito Brasileiro,” a nossa proteção legítima, fundamentada e constituída.
Após e consumar parte desta terrível carnificina, os infelizes que ainda
permaneceram com vida, homens e mulheres, velhos e crianças; foram
violentamente arrancados de seus lares e conduzidos em fila indiana até à
presença da autoridade suprema, “o poderoso” General Artur Oscar, onde ali permaneceram agrupados à mercê, aguardando um
veredicto para seus destinos sentenciado por aquele oficial superior.
Este confronto, ou melhor, este massacre
não seria necessário se o Presidente fosse mais “Prudente”, e o General Artur
mais sensato e paciente. Uma trégua e uma negociação com as lideranças já
enfraquecidas, ele poderia ter vencido o combate sem ser preciso usar de
tamanha truculência para com os familiares de seus compatriotas, os combatentes
já vencidos que aderiram a se entregar de forma pacífica. Ah! Vamos simplificar
sem palavras bonitas ou poemas de guerra, pois não há honra nem orgulho em
narrar como foi que se consumou o desfecho desta tragédia, dessa catástrofe que
foi o maior assassinato já realizado pelo Exército Brasileiro. O restante da
história é simplesmente rubro como uma gravata tingida por sangue inocente, ou de
cor púrpura como o crepúsculo daquela fatídica tarde, enfim escarlate como as
listras de cor vermelha que fazem presente na linda bandeira do estado da Bahia.
Este texto feito por mim Francisco Carlos
Jorge de Oliveira RG 3.180.765-4, soldado do Exercito Brasileiro BPEB 1978, e a
pós Cabo da PMPR-RR, eu o dedico com todo orgulho, amizade, carinho e
consideração ao Professor e cronista José Gonçalves, baiano da linda cidade
histórica de Monte Santo no Estado da Bahia, o qual não mede esforços no
trabalho para enaltecer ainda mais a história do seu povo, isto é; do nosso
povo brasileiro.
Salve o Líder Antônio Conselheiro!
“Sou
um jagunço também ”
Comentário do pesquisador Antonio José de Oliveira, lá de Serrinha-Bahia.
ResponderExcluirCaro Mendes: Que prazer ao deparar-me com mais um texto do nobre Pesquisador Francisco Carlos Jorge de Oliveira, das Terras do Sudoeste do Brasil. Estávamos sentindo falta das suas matérias.
E, desta feita estamos diante de um texto de grande profundidade, especialmente para mim que sou filho da Bahia onde aconteceu a triste Guerra de Canudos. Parabéns companheiro Cabo Oliveira.
Abraços,
Antonio Oliveira - Serrinha