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sexta-feira, 29 de abril de 2016

DEPOIMENTOS DO TENENTE ZÉ RUFINO

Por José Mendes Pereira
Foto do acervo do pesquisador Geraldo Júnior - Fonte: Jornal O Estado de São Paulo (1993) - Por Ruy Guerra. Facebook - Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior - Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=578366652327235&set=gm.1214541755225607&type=3&theater

Vejam o que afirmou o tenente Zé Rufino: "- Toda a minha vida eu persegui cangaceiro. Também dei fuga a muito pobre diabo que se meteu nessa vida por injustiça que sofreu. Mas matei muitos, muito mesmo! De bala, de faca, de todo jeito. Era a minha profissão".

A afirmação do tenente Zé Rufino deixa a gente meio confuso, por ele afirmar o seguinte: "- Mas matei muitos, muito mesmo! De bala, de faca, de todo jeito. Era a minha profissão".

Aí cabe a pergunta: Matou quem? Cangaceiros ou os pobres sertanejos que por uma razão qualquer estavam condenados, pois se agradavam cangaceiros, estavam condenados pelas volantes, e se agradavam as volantes, estavam condenados pelos cangaceiros? Com certeza para os sertanejos não havia céu, e sim inferno.

Alguns autores de livros afirmam que muitas vezes, o rei do cangaço Lampião e seus comparsas foram acusados de terem feitos mortes pelos sertões nordestinos, vidas eliminadas, que eles nem haviam passado por lugares que tinha acontecido mortes de sertanejos. Mas é como afirma ele que era sua profissão.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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