O cangaço foi foco de atenção em filmes como “Lampião, O Rei do Cangaço” de
1064 e “O Cangaceiro” de 1953, um dos maiores sucessos do cinema brasileiro,
além de outros filmes e de séries de TV que deixam revelar resquícios do
cangaço até os tempos atuais do nosso Cordel Encantado. Luiz Gonzaga na sua
canção “Lampião Falou” traduz nas letras os tempos pós-cangaço quando diz: “O
cangaço continua/De gravata e jaquetão/Sem usar chapéu de couro/Sem bacamarte
na mão/E matando muito mais/Tá cheio de lampião/E matando muito mais/Tá assim
de lampião/E matando muito mais”; fato irrefutável. Rematando, num devaneio
rápido, em especial por parte de Virgulino, o Lampião; nota-se que para
realizar sua missão cangaceira precisava contar com a participação afetiva e
efetiva de Maria Bonita, sendo esta mulher seu suporte afeto-emocional por
todos os anos de cangaço, até que juntos também ficassem de vez para a
história, desde Angico. Então, todos nós, “Lampiões e Marias Bonitas”
precisamos também de nossos parceiros afetivos para nos tornarem efetivos em
nossas caminhadas pelo sertão ou não... Ou seja, no desejo romanesco que povoa
“cabeças não decapitadas” da contemporaneidade. Adaptado de Tito: Psicólogo,
professor e consultor. Formado na UMC. São Paulo, pós-graduação PUC-SP e
UNICAMP.
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