Por Clerisvaldo B. Chagas
Ô MENDES, SÓ
VOCÊ!
Na exposição de cabeças, em Santana do Ipanema, um compadre de Lampião
dizia não acreditar que ele havia morrido. Só acreditaria se ele visse um olho
do compadre que ele tantas vezes colocara remédio. Convidado por um policial, o
senhor abriu o olho cego de Lampião, com dois dedos, como quem vai soprar um
algueire, reconheceu o olho do compadre e saiu chorando no meio da multidão.
Antes, os Flor, grande perseguidores do bandido, examinaram a cabeça de Lampião
em Piranhas, apontaram com um punhal uma marca que o homem tinha por trás da
orelha, e disseram: É o peste! (Livro Lampião em Alagoas).
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