Por Zé Ronaldo
É
bonito olhar a natureza
Aquarela de Deus na criação
Ver o rio seguir na correnteza
E um pássaro almoçar de grão em grão
Uma cobra dar o bote na esperteza
O rebumbo do corisco com o trovão
Aquarela de Deus na criação
Ver o rio seguir na correnteza
E um pássaro almoçar de grão em grão
Uma cobra dar o bote na esperteza
O rebumbo do corisco com o trovão
João
de Barros construir apartamentos
Engenheiro pequeno da natura
A formiga armazenar seu alimento
E o terreiro chover de tanajura
A cigarra ecoar o seu lamento
Uma coruja cantar na noite escura
Engenheiro pequeno da natura
A formiga armazenar seu alimento
E o terreiro chover de tanajura
A cigarra ecoar o seu lamento
Uma coruja cantar na noite escura
Ver
um galo cantar na capoeira
Acauã soltando o seu lamento
Uma rã e um caçote tão ligeira
E a hora cantada por um jumento
Um ratinho fugir da ratoeira
E as folhas perder seus pigmentos
Acauã soltando o seu lamento
Uma rã e um caçote tão ligeira
E a hora cantada por um jumento
Um ratinho fugir da ratoeira
E as folhas perder seus pigmentos
Nuvens
escuras carregadas lá no céu
Com os raios do sol é um espetáculo
Foi Deus que compôs com seu pincel
Presente para nós sem intervalo
Tudo grátis não pagamos aluguel
Pois o pai nos oferta com agrado
Com os raios do sol é um espetáculo
Foi Deus que compôs com seu pincel
Presente para nós sem intervalo
Tudo grátis não pagamos aluguel
Pois o pai nos oferta com agrado
Eu
só posso acreditar num Deus
Que no amor fez toda criação
Porém o homem tomado de cobiça
Trouxe a terra a cruel destruição
Veio a gula o rancor e a preguiça
Dizimando uma nova geração
Que no amor fez toda criação
Porém o homem tomado de cobiça
Trouxe a terra a cruel destruição
Veio a gula o rancor e a preguiça
Dizimando uma nova geração
Ele
é bom em tudo que sempre faz
Onipotente onisciente e imutável
Desejou para este mundo só a paz
Repreende num tom sempre amável
Mais o ódio cresceu tão voraz
E homem ficou insaciável
Onipotente onisciente e imutável
Desejou para este mundo só a paz
Repreende num tom sempre amável
Mais o ódio cresceu tão voraz
E homem ficou insaciável
Ainda
nos dar o pão de cada dia
Preserva da vida as crianças
Eu não posso crer em heresias
Porque vejo sua obra de bonança
E a natureza nos prestigia
Com o vento na palha que balança
Preserva da vida as crianças
Eu não posso crer em heresias
Porque vejo sua obra de bonança
E a natureza nos prestigia
Com o vento na palha que balança
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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