Por Luiz Serra
Em Brasília,
no Espaço da Livraria Visconde, troca de ideias em rodas de conversação sobre o
assunto, esclarecimentos acerca da feitura e pesquisa do livro, e com
sonorização da Casa com músicas do mestre Gonzagão, encontro se estendendo até
às 21h30.
Reiterando que
minha tese central do livro, quanto ao cangaço, é que o ambiente sertanejo por
quase 100 anos resumia-se a uma hostilidade sem tamanho. A vida humana era só
um pecado da existência. Inumações improvisadas ocorriam à pressa, à margem dos
caminhos.
Lampião feria e até esquartejava a quem aprouvesse, da mesma forma
que da mente de um coronel sertanejo saíam ordens não menos doentias.
Quanto às
volantes de contratados, jagunços, torturas para revelar paradeiros de bandos
cangaceiros furtivos eram despropositadas, alienantes e nefastas. No entanto, a
voz do povo revelou algo inesperado: a imagem de Lampião como alguém que
enfrentou a "ordem dos coronéis e políticos", que, na realidade,
distanciadas de qualquer resquício de Estado, todos respirando naquele agreste
ambiente francamente anárquico.
Neste sábado,
17, será a vez da Manoela Serra com seu Diário Bipolar, este opúsculo criativo
e enriquecedor ao tema psicológico, em recente lançamento.
Ambos os
produtos da literatura, em seus quadrados mágicos temáticos, à venda na
Livraria Visconde, na Asa Sul, SCS405, Brasília.
Fonte: https://www.facebook.com/
Página: Luiz Serra
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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